quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Bicicletas elétricas estão livres para circular no Rio

04/11/2013 - O Globo

Lei publicada na terça-feira no Diário Oficial impede restrições ao uso do ciclomotor

Bicicletas elétricas estão livres para circular em qualquer via do Rio Márcia Foletto / Agência O Globo

RIO - Publicada no Diário Oficial do estado desta terça-feira, a Lei 6.606/13 impede restrições ao uso de bicicletas elétricas em qualquer via, e não só ciclovias. A autora da lei, deputada Inês Pandeló (PT), afirma em nota que a medida visa estimular o uso deste meio de transporte. "Recentemente vimos seu uso sendo questionado e reprimido. Queremos que haja uma regulamentação para que elas sejam incentivadas", disse Pandeló. O texto se refere especificamente às bicicletas com motor de até 4 kW, que não ultrapassem a velocidade de 50 km/h.
As bicicletas elétricas vivem em terreno incerto desde que começaram a circular pelo Rio. No ano passado, o prefeito Eduardo Paes publicou decreto que permitia o uso deste meio de transporte por pessoas sem habilitação específica, o que era considerado ilegal pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
A confusão em torno do uso das bicicletas elétricas nas ruas da cidade se iniciou por causa de uma situação inusitada envolvendo o cinegrafista Marcelo Toscano, na madrugada do dia 30 de abril de 2012, durante uma blitz da Operação da Lei Seca no Arpoador. Ele teve sua bicicleta elétrica apreendida após parar para filmar os agentes montando a blitz sobre a ciclovia. Marcelo recebeu três multas no valor total de R$ 1.723,86 porque, abordado pelos agentes, se recusou a fazer o teste do bafômetro, estava sem habilitação para dirigir o ciclomotor e sem capacete. Além disso, perdeu 21 pontos na carteira de habilitação.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Começa domingo novo sistema de aluguel de bicicletas em SP

13/12/2013 - Folha de SP

Leia também: Projeto de lei no RS cria áreas obrigatórias para bicicletas em shoppings e hipermercados

Neste domingo (15), um novo sistema de empréstimo de bicicletas entra em operação em São Paulo. O serviço, chamado CicloSampa, estreia com cinco estações e 43 bicicletas na região da avenida Paulista, que poderão ser retiradas entre as 9h e as 22h. De segunda (16) em diante, o empréstimo ficará disponível diariamente entre 6h e 22h.

Os veículos terão a cor vermelha. A cada retirada, os primeiros 30 minutos são gratuitos e, depois, cada meia hora extra custa R$ 5.

O tempo necessário para fazer um novo uso gratuito após devolver a bicicleta será de sete minutos. No Bike Sampa, que usa a cor laranja, esse intervalo é de 15 minutos.

Em vez de aplicativo para celular, o CicloSampa trabalha com cartões de crédito. Para fazer o empréstimo, será preciso inserir o cartão --de qualquer banco-- em um totem de autoatendimento e digitar a senha. Antes, é necessário fazer um cadastro gratuito no site.

No dia do lançamento, monitores levarão tablets para os pontos de empréstimo para fazer os cadastros na hora.

As bicicletas, importadas, trazem novidades como um sistema de engrenagens sem corrente, LEDs piscantes na frente e atrás, que são alimentados com a energia gerada pelo movimento das rodas, e pneus maciços de borracha que não possuem câmara de ar.

No teste realizado pela Folha na manhã desta quinta, a bicicleta pegou velocidade com pouco esforço e os freios, a tambor, atuaram bem. Houve ligeira demora na troca de marchas.

O tipo de pneu, por ser mais macio, gera uma sensação diferente ao pedalar. O selim é confortável e o guidão, curvo, possui uma cesta generosa, capaz de levar uma mochila. O veículo tem quadro rebaixado e para-lamas que cobrem quase toda a roda.

Endereços:

R. Desembargador Eliseu Guilherme, esq. c/ R. Rafael de Barros (próximo ao HCor).

R. Itapeva, esq c/ av. Paulista.

R. Pamplona esq. com r. José Maria Lisboa.

R. Frei Caneca, esq. c/ av. Paulista.

R. Haddock Lobo, esq. com al. Jaú (próximo ao teatro Renaissance).

OUTROS SISTEMAS

O CicloSampa, patrocinado pela Bradesco Seguros, irá concorrer com o Bike Sampa, inaugurado em 2012 e bancado pelo Itaú, que também atua na região da Paulista e está em bairros das zonas sul, oeste e centro. Os dois serviços não serão integrados.

Atualmente, o Bike Sampa possui cerca de 150 estações ativas. A meta é chegar a 300 pontos até o fim de 2014. Em dezembro, bairros como Santa Cecília, Higienópolis e Sumaré receberam seus primeiros postos de empréstimo.

Até janeiro, o Ciclosampa planeja contar com 20 estações e 200 bicicletas. Os novos locais ainda estão em análise.

O empréstimo gratuito de bicicletas realizado aos domingos na praça do Ciclista, próximo à ciclofaixa da Paulista, será mantido.

Em julho, após ficarem fechados por meses, os bicicletários do Metrô foram assumidos pela FGTV Produções e renomeados com a marca Pedala SP. Contudo, menos de 30 dias depois da reabertura, a empresa desistiu de operá-los, alegando que teve pouco tempo para implantar o serviço.

Uma semana antes do fechamento, a reportagem encontrou bicicletas com problemas como pneus furados, bancos quebrados e falta de freios.

O Metrô mantém um sistema de estacionamento gratuito de bicicletas nas estações Sé, Liberdade, Paraíso, Tamanduateí, Vila Madalena, Corinthians-Itaquera, Guilhermina-Esperança, Carrão, Brás e Santa Cecília. As estações Pinheiros e Butantã, operadas pela ViaQuatro, também contam com o serviço.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Linha Bike GV começa a circular na próxima segunda-feira entre Vila Velha e Vitória

14/11/2013 - Folha Vitória - Vitória/ES

Linha Bike GV começa a circular na próxima segunda-feira entre Vila Velha e Vitória

A partir da próxima segunda-feira (18) os usuários do Sistema Transcol ganham uma nova linha e um novo serviço. Trata-se da linha 400, conhecida como Bike GV, que passará a circular entre Vila Velha e Vitória, via Terceira Ponte, transportando bicicletas e seus respectivos ciclistas, com uma tarifa equivalente a 50% do valor da tarifa do Transcol, ou seja, R$ 1,25.

A novidade foi anunciada nessa terça-feira (12), pelo governador Renato Casagrande, em solenidade que lançou o Programa Cicloviário Metropolitano. A linha 400 tem lugares adaptados para até 17 bicicletas e seus respectivos donos. Inicialmente, a linha contará com dois veículos e fará viagens a cada 30 minutos, nos horários de pico, e a cada 45 minutos, fora do pico.

O Bike GV terá dois pontos de embarque e desembarque: um na Avenida Carioca (ao lado do Terminal do Transcol), em Vila Velha, e outro na Praça da Ciência, em Vitória. O serviço funcionará todos os dias, a partir das 6 horas. A última viagem, de retorno à Vila Velha, sairá da Praça da Ciência, às 20h30. São 48 viagens diárias, mas caso exista aumento da demanda, a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) poderá reprogramar horários e reforçar a frota.

Todos os ciclistas pagam passagem, exceto as gratuidades previstas em lei. Não é permitido o transporte de animais no veículo.

Os ônibus da linha 400 possuem mecanismos próprios para a fixação das bicicletas, que viajam travadas. Aos ciclistas é reservado um espaço específico dentro dos veículos para garantir a segurança da viagem. Só é permitido o embarque e desembarque de bicicletas e seus respectivos ciclistas.

Confira abaixo os horários do Bike GV

Saídas de Vila Velha:

06h, 6h30, 07h, 07h30, 08h, 08h30, 09h, 09h45, 10h30, 11h15, 12h, 12h45,

13h30, 14h15, 15h, 15h45, 16h30, 17h, 17h30, 18h, 18h30, 19h15, 20h

Saídas da Praça da Ciência, em Vitória:

06h, 6h30, 07h, 07h30, 08h, 08h30, 09h, 09h30, 10h05, 10h50, 11h35, 12h20,

13h05, 13h50, 14h35, 15h20, 16h, 16h30, 17h, 17h30, 18h, 18h30, 19h, 19h45, 20h30

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Imposto sobre bicicletas no Brasil é de 40,5%, contra 32% dos tributos sobre carros

03/11/2013 - O Globo

Estudo obtido com exclusividade pelo GLOBO revela que, na contramão da economia verde, alta carga tributária coloca magrelas nacionais entre as mais caras do mundo

HENRIQUE GOMES BATISTA

A fábrica Verden Bikes em SP produz cerca de 40 mil bicicletas por ano Agência O Globo / Marcos Alves

RIO - Embora tenha crescido no país o discurso pró-bicicleta, pelas vantagens ambientais, na saúde da população e para desafogar o trânsito, o governo tributa mais as magrelas que os carros, beneficiados por incentivos fiscais, que podem ser prorrogados até 2014. Segundo estudo obtido com exclusividade pelo GLOBO e elaborado pela Tendências Consultoria para a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o imposto que incide sobre as bicicletas no país é de 40,5% em média, contra 32% dos tributos no preço final dos carros, de acordo com levantamento da Consultoria IHS Automotive no Brasil. A falta de incentivo fica claro na comparação do IPI: a alíquota do tributo federal é de 3,5% para carros populares, contra 10% para as bicicletas produzidas fora da Zona Franca de Manaus (ZFM, onde há isenção, mas que produz apenas 21% do total do país).

Com isso, o Brasil tem umas das bicicletas mais caras do mundo. Uma bike comum, aro 26 e 21 marchas, vendida em média a R$ 400 no Brasil, é cerca de 54% mais cara que uma similar nos Estados Unidos, onde sai por R$ 259, segundo pesquisas em sites de compras. A bicicleta dobrável, ideal para uso de forma integrada ao transporte público, custa R$ 640 no Brasil, contra R$ 477 na Alemanha.

- Com todos os benefícios da bicicleta me parece descabido este elevado grau de impostos. A população tem se conscientizado, algumas cidades estão criando infraestrutura de ciclovias e ciclofaixas, mas falta, ainda, a questão tributária - afirmou Marcelo Maciel, presidente da Aliança Bike, que reúne 53 empresas do setor.

Venda pode subir 14% com preço baixo

Segundo o estudo, em média, uma bicicleta que sai de uma fábrica brasileira tem seu preço elevado em 68,2% devido aos impostos, levando em conta o mix de produção do Brasil, uma vez que a produção de Manaus, 21% do total, tem menos impostos. Levando em conta apenas o preço de uma bicicleta fabricada no resto do país, os tributos elevam em 80,3% seu preço, ou seja, nestes casos, uma parcela de 44,5% do preço final das bikes é tributos.

Para Daniel Guth, consultor da Associação de Ciclistas Urbanos da Cidade de São Paulo (Ciclocidade), a tributação e seu impacto no preços é fundamental para estimular o uso das bicicletas no país. Segundo ele, do total de bicicletas vendidas no Brasil, 50% são destinadas ao transporte, 37% vão para as crianças, 17% usadas para lazer e 1% para corrida:

- Temos dados que mostram que 30% das pessoas que usam bicicletas no país têm renda de até R$ 600. E uma bicicleta não sai por menos de R$ 500, então o fator preço pesa muito.

Segundo a economista Carla Rossi, da Tendências, uma redução de 10% do preço pode gerar aumento imediato de 14% nas vendas no Brasil. Ela estima que, por causa do preço, o mercado das bikes, de cinco milhões de unidades em 2011, chegará a 5,9 milhões em 2018, enquanto que o potencial, com um preço mais justo, seria de 9,3 milhões de unidades.

- E uma redução nos impostos poderia auxiliar até na formalização do setor, com cerca de 40% das 235 fabricantes do país informais, de pequeno tamanho.

Quem não quer entrar na informalidade acaba se transformando em importador. É o caso da RioSouth, empresa carioca que planejava fabricar bicicletas elétricas em solo fluminense. Mas os sócios da empresa fizeram as contas e viram que suas bicicletas, que hoje custam de R$ 3 mil a R$ 4 mil - no caso da elétrica dobrável - sairiam 30% mais caras:

- Teríamos o imposto de importação de peças, pois motores e baterias não são feitos no país, e o elevado custo da mão de obra. Não conseguiríamos incentivos, pois somos pequenos. No fim, decidimos fazer o design das bicicletas e fabricá-las na China - disse Felipe Tolomei, sócio da empresa. - E esse preço ainda é alto por causa de impostos, muitos consumidores acabam optando por comprar uma scooter, que sai a partir de R$ 4 mil.

E não é apenas o preço final que afasta os usuários. Renato Mirandolla, gerente da Dádiva Bike, pequena distribuidora de peças e que também produz algumas bicicletas na capital paulista, diz que os caros insumos castigam os mais humildes:

- Um pneu de bike custa cerca de R$ 30. Um trabalhador que use sua bicicleta todo o dia precisa fazer a troca a cada dois ou três meses, isso pesa no orçamento.

Tablets substituem bikes

Everton Francatto, diretor comercial da Verden Bikes, fábrica que produz cerca de 40 mil bicicletas por ano no interior paulista, afirma que hoje o maior problema do setor é o preço. Ele lembra que uma bicicleta para o dia a dia no Brasil custa cerca de R$ 500, contra valores entre 80 e 120 na Alemanha:

- A nossa maior preocupação é justamente nas bicicletas infantis, que custam cerca de R$ 300. Nessa faixa temos uma forte concorrência com o eletrônico. Hoje o sonho de Natal das crianças não é mais a bike, é um tablet, e isso gera problemas de saúde para esta geração.

Ele explica, ainda, que apesar do setor poder integrar o Supersimples, o ICMS encarece o produto. As bicicletas estão enquadradas no conceito de substituição tributária. Pelo regime, o valor do imposto é cobrado tanto da indústria quanto do varejo, antes que o produto seja de fato comercializado. Para tanto, é realizada uma estimativa do valor final do produto ao consumidor e é feito uma cobrança quando o produto cruza uma divisa estadual.

Procurado pelo GLOBO na sexta-feira, o Ministério da Fazenda informou que não teve tempo hábil para comentar a reportagem.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Joinville quer oferecer bikes à população

25/10/2013 - Prefeitura de Joinville

A exemplo das experiências bem sucedidas no Rio de Janeiro e São Paulo, Joinville poderá contar em breve com um sistema de transporte sustentável com oferta de bicicletas em vários pontos da cidade por estações de embarque e desembarque.

No Rio de Janeiro, a experiência batizada de Bike Rio foi inaugurada em 2011 e já conta com cerca de 70 mil usuários cadastrados e mais de 600 mil viagens já realizadas, uma média superior a quatro mil por dia. O plano prevê a oferta de 600 bicicletas distribuídas por 60 estações.

Em São Paulo o projeto é mais ousado. Estão previstas 300 estações com 3 mil bicicletas.

Joinville, por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável (Ippuj), quer implantar um serviço semelhante e teve a oportunidade de conhecer o sistema de perto com a experiência trazida pelo Festival de Dança (18 a 28 de julho).

A empresa Samba, do grupo Serttel, em parceria com o Banco Itaú, implantou em caráter experimental durante o Festival de Dança duas estações, uma no Centreventos Cau Hansen e outra na praça Nereu Ramos, com oferta de dez bicicletas em cada ponto. "Tem sido um sucesso", garantiu o diretor da Samba, Peter Cabral.

Segundo ele, em poucos dias já havia um cadastro de 350 usuários e média de 80 viagens por dia. "Só no domingo após a abertura do festival 130 pessoas retiraram bicicletas e andaram pela cidade", disse Cabral.

O presidente do Ippuj, Vladimir Constante, e do Instituto de Transporte e Trânsito, Ivo Vanderlinde, reuniram-se com diretores da empresa e do Festival de Dança para ouvir detalhes da experiência e obter mais informações sobre o sistema. "Queremos implantar esse sistema de empréstimo de cicletas para Joinville. Pedimos à Samba que nos passasse um memorial descritivo do sistema com todas as características, informações estatísticas e propusemos que retornem a Joinville na Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, quando, no dia 22, realizaremos a 12ª edição do Dia sem Carro", disse Vladimir Constante.

O presidente do Ippuj enfatizou que Joinville tem uma forte vocação para o uso de bicicletas por sua topografia plana e uma rede de ciclovias com mais de 100 quilômetros e um plano cicloviário que deve oferecer 300 quilômetros nos próximos anos. "Hoje, nossa pesquisa de origem e destino da população mostra que 12% dos deslocamentos são feitos por bicicleta e queremos ampliar esse percentual para 20%. Para isso, nosso plano prevê a implantação dessas ciclovias integradas às estações do transporte coletivo".

O sistema usa a telefonia móvel (celular) para a aproximação do usuário à bicicleta. As bicicletas ficam à disposição dos usuários todos os dias da semana, de 6 às 22 horas. Para usar o sistema compartilhado é preciso preencher um cadastro pela internet. A bicicleta pode ser usada por períodos pré-estabelecidos (30 minutos ou uma hora) sem custo quantas vezes por dia o usuário desejar.

Todos os detalhes do sistema da Samba servirão de subsídio para a Prefeitura de Joinville, por meio do Ippuj, montar o projeto para contratação do serviço.

A intenção é lançar o edital ainda este ano.

Bike Rio vai para a Zona Norte

25/10/2013 -  Itaú Unibanco

Nova licitação confirmou Sertter e Itaú Unibanco na operação do sistema carioca de bicicletas públicas. Operação vai chegar a todas as regiões da cidade

Bike Rio será ampliado
Bike Rio será ampliado
Estação do Bike Rio: contrato prevê mais 200 delas
créditos: RioMania
 
Aconteceu ontem (24) a abertura dos envelopes da licitação do sistema de bicicletas compartilhadas na cidade do Rio de Janeiro. A empresa Serttel, com apoio do Itaú Unibanco, foi declarada vencedora da licitação.
 
Na próxima segunda-feira (28) o projeto completa dois anos de funcionamento, e entra em nova fase, afirma o patrocinador em nota divulgada à imprensa. Agora, as estações do Bike Rio ocuparão todas as regiões da cidade, incluindo a Zona Sul, Centro, Cidade Olímpica, Barra da Tijuca e Recreio, entre outras áreas. 

Hoje o sistema funciona com 60 estações e o novo contrato prevê mais 200 pontos. Sessenta dessas estações serão instaladas em até 120 dias após a homologação do contrato. Com a ampliação, 2.600 "laranjinhas" estarão à disposição dos usuários, agora em novo horário, até a meia-noite, informou o Itaú Unibanco.

 
Mapa atual de estações: com expansão, rede chega aos bairros da zona norte e oeste
 
O período gratuito de utilização que, no Rio é hoje de 60 minutos, será alterado para 45 minutos, possibilitando que mais pessoas utilizem a bike. No entanto, permanece a regra que, após intervalo de 15 minutos, é possível utilizar a bike novamente sem custo. Em São Paulo, o usuário do Bike Sampa pode usar a bicicleta gratuitamente por 30 minutos.
 
A integração do sistema com o cartão eletrônico de transporte público também está nos planos da Serttel, como já foi feito em Recife e, experimentalmente, em São Paulo.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A partir do dia 5, Metrô vai ganhar 13 bicicletários

12/06/2013 - O Estado de SP

A partir do dia 5, 13 estações do Metrô de São Paulo vão oferecer o serviço de bicicletários. Além dos três existentes, mas que estavam fechados – Anhangabaú, Guilhermina-Esperança e Palmeiras-Barra Funda –, dez bicicletários passarão a operar nas Estações Liberdade, Paraíso, Sé, Vila Madalena, Tamanduateí, Brás, Carrão, Corinthians-Itaquera e Santa Cecília. Na sexta-feira, o credenciamento da empresa FGTV Produções, que vai operar o serviço, foi publicado no Diário Oficial do Estado. A empresa terá de oferecer, no mínimo, dez vagas para estacionamento de bicicletas em cada uma das estações. As 12 primeiras horas serão gratuitas e, após esse período, haverá cobrança de R$ 2 por hora.

Aluguel. Os 13 bicicletários terão ainda empréstimo de bicicletas. O aluguel será de graça por 30 minutos e, depois, vai custar R$ 2 por hora. O serviço funcionará diariamente das 7h às 22h.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Guia mostra rotas em SP exclusivas para ciclista

04/08/2013 - Folha de SP

Virou hábito para muitos paulistanos. Após enfrentar uma semana de correria, horários apertados e trânsito caótico, muitos moradores de São Paulo deixam o carro em casa, sobem em suas bicicletas e tomam as ciclofaixas que são instaladas na cidade.

No total são 245 km de corredores exclusivos para as "magrelas". O emaranhado de rotas, muitas vezes, confunde os ciclistas de primeira viagem e turistas que chegam à capital.

Para facilitar o deslocamento dos adeptos da bicicleta, a Prefeitura de São Paulo começa a distribuir hoje, nos mais diversos pontos da cidade, um mapa que mostra onde estão as vias exclusivas.

O ciclomapa mostra as faixas criadas para o final de semana, todos os corredores existentes na cidade e também pontos turísticos no entorno das rotas para as bikes.

Segundo a SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos, o mapa de bolso será disponibilizado gratuitamente. "O objetivo é incentivar turistas e moradores a conhecerem e aproveitarem a capital paulista usando a bicicleta como meio de transporte", disse Arley Ayres, diretor da SPTuris.

Para o diretor presidente do Instituto CicloBR, Felipe Aragonez, a iniciativa de lançar um mapa é importante para divulgar a malha cicloviária da cidade que, segundo ele, é pequena.

Para o ativista, a prefeitura deveria investir ainda mais em políticas voltadas para o tema. "O investimento é baixo. As ciclofaixas definitivas são quase nulas, as ciclovias não são interligadas e,se não fosse a iniciativa privada, não teríamos o projeto das ciclofaixas de lazer nos finais de semana", disse.

De acordo com Aragonez, fomentar o turismo de bicicleta é uma iniciativa interessante, mas a maioria dos investimentos na cidade ainda são voltados para o transporte motorizado individual, o que, segundo ele, é um erro.

"É preciso desincentivar o uso do carro, aumentando os impostos e criando pedágios urbanos. Com esta arrecadação poderia aumentar o faturamento para criar ciclovias e infraestrutura para os pedestres", afirma.



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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Centro da cidade dá pedal

11/08/2013 - O Globo

Reduto de escritórios e órgãos públicos, para onde se dirigem diariamente milhares de trabalhadores, o Centro do Rio é basicamente um endereço comercial. Mas ainda não faz parte do circuito de cariocas que poderiam usar a bicicleta para ir de casa ao trabalho e vice-versa. Não é para menos. A região é uma das mais malservidas por ciclovias, apesar de a cidade ter a maior malha cicloviária do país e a segunda maior da América Latina.

De carona no assunto até o ano passado, duas organizações da sociedade civil e um laboratório avançado da Escola de Arquitetura, Planejamento e Preservação da Universidade de Columbia resolveram assumir a direção do processo e mapear a demanda de ciclovias nos arredores. Para isso, adotaram uma metodologia participativa que inclui o diálogo com ciclistas e demais indivíduos interessados na expansão dessa infraestrutura, além da contagem do número de bikes que rodam pela região. Estão chegando lá, segundo Altamirando Moraes, subsecretário municipal de Meio Ambiente:

- Trabalhamos em conjunto com grupos ligados a ONGs, como Transporte Ativo e ITDP (Instituto de Políticas Públicas de Transporte e Desenvolvimento, na sigla em inglês). Aprovamos o projeto, que integra as zonas Norte e Sul. Agora, precisamos de recursos para viabilizá-lo. O Porto está recebendo um investimento muito grande e focado em sustentabilidade. Esse é um projeto que cabe bem como contrapartida.

A prefeitura, que tem a bandeira "Rio, capital da bicicleta" e 304 quilômetros de malha cicloviária, quer chegar a 450 quilômetros até 2016, entrando para o ranking das dez maiores cidades do mundo em ciclovias. Hoje, estamos em 13º lugar. Até 2009, não estávamos nem entre as 80 primeiras.

O caminho a ser percorrido em segurança sobre duas rodas no Centro terá 33km, sendo 17km já garantidos pelo projeto do Porto Novo. O custo é de R$ 6 milhões. Mas, embutido em outras obras de infraestrutura, cairia para R$ 600 mil, segundo José Lobo, presidente da Transporte Ativo. Com infraestrutura, o número de ciclistas na região pode triplicar. Hoje, não há ciclovia no Centro.

- Hoje existem prontos os projetos da ciclovia do Museu de Arte Moderna (MAM) à Praça Mauá, e outro ligando as praças Quinze e Saens Peña, mas que ainda não sairam do papel desde os anos 90.Elas e o novo trecho do porto são as chamadas rotas olímpicas. Mas até hoje não há integração com outros meios de transporte ou interligação com zonas Norte e Sul. E, mesmo assim, contabilizamos cerca de três mil pessoas pedalando por lá diariamente desde que, em junho de 2012, resolvemos levantar o que acontece na região. Fizemos contagem e fotografamos todos esses ciclistas. Através das redes sociais, contatamos e ouvimos quem pedala no Centro e pessoas que estudam mobilidade. Foi um ano de coleta de dados e discussões - explica Zé Lobo".

Como observa o arquiteto Pedro Rivera, diretor do Studio X, da Universidade de Columbia, no Centro estão sendo tocados grandes projetos de mobilidade, como o VLT (R$ 1,2 bilhão), o BRT (R$ 1,5 bilhão) e o metrô para a Barra (R$ 8,5 bilhões):

- São todos transportes de massa em macroescala. Nossa proposta é uma estrutura de microescala para deslocamentos dentro da própria região. Uma rota Central-Cinelândia pode ser feita em dez minutos, por exemplo.
Numa contagem para o projeto Ciclorrotas, chegou-se a 3.186 ciclistas em apenas cinco pontos do Centro, em 12 horas. Desses, 40% faziam entregas. Só 3% desses ciclistas eram mulheres.

- Se a infraestrutura melhorar, o número de mulheres pedalando no Centro também aumenta. Como em Copacabana, onde houve um aumento de 134% em três anos - diz Lobo.

A jornalista Maria Augusta Seixas, de 42 anos, desde o ano passado, encara um trajeto de 20 minutos sem ciclovia de casa, em Laranjeiras, até o trabalho, na Av. Chile. E já sofreu uma tentativa de assalto que a derrubou no chão e a fez mudar de rota. Mas não de meio de transporte.

- Hoje, uso calça com reforço no joelho, blusa sempre clara, tênis, capacete e luvas. Escondo os documentos e cartões - diz.
Há cinco anos, o analista de sistemas Ramon Nogueira pedala meia hora na rota Maracanã-Centro de bike, também sem passar por ciclovias e participou do trabalho como voluntário:

- Vou seguindo o caminho natural dos carros pelas bordas da esquerda.
Vice-diretora do ITDP, a mestre em políticas sociais Clarisse Linke destaca que o Bike Rio já contabiliza 1,5 milhão de viagens.

- O Bike Rio tem hoje 58 estações, basicamente na Zona Sul (exceto três em Madureira e duas no Centro). Na próxima licitação, serão 260 pontos no total, sendo 70 só no Centro.

domingo, 13 de outubro de 2013

Sistema de compartilhamento de bikes chega a cidades do litoral

12/10/2013 - Folha de SP

De 15 em 15 dias, a nutricionista Luiza Della Volpe, 25, deixa Campinas em direção à Riviera de São Lourenço, em Bertioga (a 103 km de São Paulo).

Lá, transforma-se em ciclista de carteirinha. "Na temporada, se eu preciso ir ao shopping, prefiro a bicicleta. Fica muito ruim andar de carro no verão", conta.

Nas últimas férias, ela começou a usar o sistema de bike sharing do condomínio, do mesmo tipo que tomou conta das grandes cidades.

"Sempre tive muito problema com bicicleta [própria] na Riviera. Enferrujam, precisam de manutenção", relata.

Desde janeiro, a associação de moradores local colocou em funcionamento um sistema de compartilhamento de bicicletas que já tem 1.600 pessoas cadastradas e registrou 5.300 empréstimos.

Funciona assim: o usuário, que deve ser maior de 18 anos, paga uma taxa de R$ 20, válida por 36 meses. É possível ficar até uma hora com a bicicleta. Quem ultrapassar esse período paga uma multa de R$ 10 por hora, cobrada no cartão de crédito.

Rodolfo Castro, 27, engenheiro agrônomo, diz que estaciona o carro na garagem do condomínio e só volta a usá-lo no retorno à capital. "Não tenho que me preocupar com nada. Pego a bicicleta em uma estação e devolvo em outra. É uma baita de uma mão na roda", avalia.

MODELO

O sistema de bike sharing já está sendo adaptado em um condomínio em construção em São Paulo.

"Será basicamente o mesmo sistema. A diferença é que o morador vai informar o número do apartamento, a senha e pegar a bicicleta. A gente dá manutenção semanal e o custo é rachado no condomínio", explicou Tomas Martins, sócios da empresa que implantará o sistema.

Ipaussu ganha projeto de bicicletas compartilhadas

12/10/2013 - AssisNews

A partir deste domingo (13), os moradores de Ipaussu, na região centro-oeste do Estado, terão um incentivo a mais para utilizar a bicicleta como meio de transporte.

O projeto de uso compartilhado Duke-Bike será inaugurado, disponibilizando para a comunidade 12 bicicletas para uso público. A Duke Energy, companhia que opera usinas hidrelétricas na região, é a patrocinadora da iniciativa, que conta com o apoio da prefeitura do município. O lançamento do projeto será às 9h de domingo, no lago municipal, com a presença do prefeito Luiz Carlos Souto e do secretário de Esportes, Nilton Jardim.

O censo 2010 do IBGE registrou 13.663 habitantes em Ipaussu. Como a cidade é pequena, há apenas uma estação para pegar e devolver as bikes, localizada no lago – um ponto turístico e de encontro de moradores para a prática de atividades físicas e de lazer, bem no centro da cidade.

O período de uso das bicicletas é de uma hora, entre a retirada e a devolução. No entanto, um mesmo usuário poderá usar o serviço mais de uma vez durante o dia.

De acordo com a gerente-geral de Relações Institucionais da Duke Energy, Ana Amélia de Conti Gomes, trata-se de mais um projeto de sustentabilidade que a empresa desenvolve em municípios vizinhos aos seus empreendimentos no Rio Paranapanema, e o primeiro de bicicletas compartilhadas. "Além de uma opção de transporte não poluente e prático para curtas distâncias, a bicicleta também serve para passeios e lazer.

Os ciclistas obtêm os benefícios do exercício físico, e o projeto ainda contribui para a conscientização sobre a preservação do meio ambiente", expõe Gomes.

Como funciona

Antes de utilizar as bicicletas, os interessados precisam se cadastrar no Duke-Bike pessoalmente, no posto do projeto, ou pela internet (www.dukebike.compartibike.com.br/). Para os que fizerem o cadastro online, será cobrada uma taxa de R$ 1, para checagem e validação dos dados. Os que optarem por se cadastrar pessoalmente devem levar um documento de identidade e um comprovante de residência, e sua adesão será gratuita. Uma vez cadastrada, a pessoa utilizará as bicicletas de graça.

É importante que o usuário respeite o tempo permitido, que é de uma hora, caso contrário haverá suspensão do sistema: um atraso, suspensão de uma semana, dois atrasos, de duas semanas e três atrasos deixarão o participante por um mês sem utilizar o projeto

CicloIguaçu é finalista do Prêmio Protagonistas

13/10/2013 - Gazeta do Povo

Leia: Câmara cria frente parlamentar para reduzir acidentes com ciclistas

A Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIgualçu) foi indicada como semifinalista na categoria ONGs do Prêmio Protagonistas, idealizado pela Gazeta do Povo com o intuito de reconhecer os atos de cidadania que fazem a diferença no estado do Paraná.

Cada categoria tem seis concorrentes e os indicados serão votados pelo público. A votação é online e vai até o dia 27 de outubro. Os três mais votados de cada categoria serão os finalistas do prêmio, anunciados no dia 29. Todos os selecionados pelo público receberão o Troféu Protagonista. O resultado final, avaliado por uma comissão julgadora, e a entrega dos prêmios será anunciado em um evento no Teatro Paiol, no dia 13 de novembro, às 19h30.

A CicloIguaçu é um braço institucionalizado do movimento cicloativista que se articula em Curitiba desde 2005. Fundada em 2011, ela tem o principal objetivo de inserir a cultura da bicicleta na pauta da política pública de mobilidade, tanto do governo municipal quanto do governo estadual. É o que explica o coordenador-geral da ONG, Jorge Gomes de Oliveira Brand, o Goura. "Ela é fruto de um acúmulo histórico da discussão sobre a bicicleta na cidade. A gente insiste com os governantes, escreve e busca o diálogo". A empreitada tem gerado bons resultados.

Segundo Brand, as ciclovias anunciadas na rodovia dos minérios, que liga Curitiba e Rio Branco do Sul, e na rodovia Leopoldo Jacomel, que liga Curitiba a Pinhais, são frutos da insistência da CicloIguaçu com os governantes. "A persistência é importante. Não adianta criticar algo e não ir atrás depois para conferir os resultados", acredita o coordenador.

O Prêmio Protagonistas tem como parceiros o Centro de Ação Voluntária (CAV), o INK, e o Instituto GRPCom.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Fortaleza: Cliclofaixa começa a ser implantada na rua Canuto de Aguiar

Fortaleza: Cliclofaixa começa a ser implantada na rua Canuto de Aguiar

10/10/2013 - Diário do Nordeste - Fortaleza

Após a entrega da ciclofaixa na rua Ana Bilhar no 22 de setembro, a Prefeitura de Fortaleza começou a implantação de uma nova via para ciclistas na rua Canuto de Aguiar. Direcionada no sentindo contrário à da Ana Bilhar, a nova ciclofaixa vai da rua José Vilar até a Via Expressa.

Com previsão para ser concluída no dia 15 de outubro, a sinalização manterá os critérios técnicos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sendo unidirecional, localizada do lado direito e no sentido de circulação da via.

O novo acesso aos ciclistas terá extensão de 2,2 km e largura total de 1,80m. Dessa forma, fica proibido estacionar ou trafegar com veículos no lado direito da rua. Os motoristas flagrados podem ser autuados no artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), somando 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e multa de R$ 85,13.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fortaleza: Ana Bilhar ganha ciclofaixa a partir de domingo

17/09/2013 - O Povo - Fortaleza



O ciclista que escolher a rua Ana Bilhar deve enfrentar trânsito menos complicado entre os bairros Varjota e Meireles a partir de domingo. Por quase dois quilômetros da via de sentido único, uma ciclofaixa destina 1,80 metro para passagem de bicicletas da rua Coronel Manuel Jesuíno à José Vilar. As pinturas começaram ontem; toda a sinalização será concluída até sexta. Ao lado direito da via, a ciclofaixa tem sentido único (leste-oeste).

Faixas brancas e vermelhas, tachões e sinalização vertical para ciclistas e motoristas também das ruas adjacentes integram o projeto. Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), a rua Ana Bilhar recebe em média um ciclista a cada dois minutos e meio. Na manhã de domingo, 22, um passeio ciclístico com concentração no aterrinho da Praia de Iracema percorre a Aldeota e inaugura a ciclofaixa. A data marca o último dia da Semana de Mobilidade em Fortaleza.

Implantada toda a sinalização vertical até o fim desta semana, os motoristas não poderão trafegar em cima da ciclofaixa. Estacionar na faixa direita da rua Ana Bilhar já é proibido, e a permissão para estacionar na faixa da esquerda também continua. Segundo a AMC, não será autuado quem precisa acessar garagens à direita da via. O embarque e o desembarque para ônibus continuam a ser feitos normalmente

A rua Canuto de Aguiar terá uma faixa exclusiva para ciclistas assim que for concluída a obra de recapeamento prevista para a via. A rua é paralela à Ana Bilhar e faz sentido único na direção contrária (oeste-leste).

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Curitiba: Avenida 7 de Setembro terá via preferencial para bicicletas

06/09/2013 - Gazeta do Povo

Prefeito de Curitiba vai anunciar plano diretor cicloviário.

A Avenida 7 de Setembro, uma das principais vias do centro de Curitiba, vai receber infraestrutura especial para garantir a circulação preferencial de bicicletas. Esta será a grande novidade do anúncio do prefeito Gustavo Fruet (PDT) nesta sexta-feira (5), quando serão divulgados os detalhes do Plano Diretor Cicloviário de Curitiba.

O projeto elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) prevê a implantação de 300 quilômetros de novas vias para a circulação de bicicletas na capital até 2016, que serão somadas aos 127 quilômetros de vias já existentes.

Para receber as bicicletas, a 7 de Setembro terá trânsito "acalmado" — com redução da velocidade máxima dos veículos motorizados para 30 km/h — e receberá sinalização horizontal (no asfalto) e vertical (placas), permitindo assim o compartilhamento seguro do espaço, com preferência das bicicletas, conforme prevê o Código Brasileiro de Trânsito.

A implantação da via ciclável deve ser a "espinha dorsal" do plano que pretende capilarizar a rede cicloviária nos chamados eixos estruturais, com ciclofaixas ou vias acalmadas paralelas às canaletas do ônibus expresso que cortam a cidade em todas as direções. A demanda é defendida pelas entidades cicloativistas de Curitiba como necessária para garantir uma rede eficiente e segura de mobilidade por bicicletas e fez parte da chamada "Carta Compromisso – 10 Pontos para uma Cidade Ciclável", assinada por Fruet durante a campanha eleitoral de 2012.

7 de Setembro terá via acalmada para tráfego de bicicletas.

Também serão anunciados detalhes da implantação de 90 km de ciclorrotas e um projeto específico para a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), bairro que concentra grande volume de ciclistas urbanos. Durante a apresentação, também serão divulgados detalhes das pesquisas feitas pelo Ippuc sobre o uso de bicicletas na cidade  — uma na região central e outra na ciclofaixa da Av. Marechal Floriano. Sobre a ciclofaixa da Marechal, a continuidade das obras do Terminal do Carmo até a divisa com São José dos Pinhais vai garantir a implantação da via, interligando o centro de Curitiba ao município da região metropolitana.

domingo, 1 de setembro de 2013

Justiça determina que prefeitura de Porto Alegre destine 20% do valor arrecadado em multas na construção de ciclovias

01/09/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

A juíza Cristina Luisa Marquesan, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital (Porto Alegre), determinou que a prefeitura da Capital destine 20% do valor arrecadado com multas de trânsito para a construção de ciclovias.

É o que prevê o artigo 32 da lei que instituiu o Plano Cicloviário Integrado de Porto Alegre, em 2009. A decisão da magistrada é retroativa a 2009, quando a lei entrou em vigor.

Segundo o Ministério Público, que ajuizou a ação, em 2009, a prefeitura aplicou 5,71% do valor arrecadado. No ano seguinte, 8,71%, e em 2011, 8,98%. O MP sustentou que a prefeitura deixou de investir mais de R$ 6,2 milhões em ciclovias entre 2009 e 2011.

O Executivo tem 30 dias para recorrer da decisão, assim que for notificado. Caso não cumpra a decisão, terá de pagar R$ 2 mil em multa por dia.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sete novas estações de aluguel de bikes serão instaladas em Porto Alegre

29/08/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Com instalação, Porto Alegre passará a ter 35 pontos do BikePoa Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS

Os adeptos do BikePoa terão sete novas estações para alugar bicicletas na Capital a partir deste sábado. Com isso, serão 35 estações e 350 bikes disponíveis, distribuídas em locais de maior circulação na cidade. Entre os novos pontos, dois deles se encontram no Parcão, no Moinhos de Vento.

Os outros se localizam na Cabral com a São Manoel, na Praça da Encol, na Rômulo Telles Pessoa (próximo à praça André Forster), na Botafogo com a Getúlio Vargas e na Chuí com a Icaraí.

O sistema público de locação se tornou um sucesso na cidade desde a sua inauguração, em setembro de 2012. Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o alto número de demanda pelo transporte, desde a inauguração do sistema de aluguel, em setembro de 2012, superou as expectativas da prefeitura. A instalação dos novos pontos deverá melhorar a relação oferta-procura em breve:

— As sete estações que estão sendo colocadas preenche a demanda que acompanhamos pelo mapa de utilização das bikes, principalmente, nas regiões Norte e Leste, que recebem uma grande movimentação de usuários.

O objetivo da prefeitura é instalar 40 estações e 400 bicicletas até o final de novembro. Quatro delas serão inauguradas em setembro: a estação do Beira-Rio deve demorar até o final do ano, em razão das obras no local. Com quase um ano de sistema, foram contabilizadas mais de 185 mil viagens.

A cultura do uso da bicicleta movimentou 54 mil cadastros no site. Conforme o diretor-presidente da EPTC, o número de acidentes envolvendo ciclistas diminuiu 40% nos primeiros sete meses deste ano em relação a 2012. O motivo, segundo ele, deve-se a mudança de rotina do porto-alegrense em relação ao transporte alternativo.

— A bicicleta deixou de ser um equipamento de casa para ficar exposta em via pública — analisa Cappellari.

Funcionamento

Para utilizar o sistema de bicicletas públicas de aluguel, o usuário deve informar o número do cartão de crédito
O passe do BikePoa pode ser habilitado via celular convencional, pelo telefone (51) 4063-7711, por aplicativos de smartphone ou pelo site www.movesamba.com/bikepoa
Assim que é feito o cadastro, o usuário poderá retirar as bicicletas com as mesmas ferramentas.
O valor do passe mensal é R$ 10, e do diário, R$ 5.
Pode-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h.
As viagens devem ser realizadas em até uma hora. Após esse tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens

domingo, 25 de agosto de 2013

Com 103 km de ciclovias, Sorocaba tem apenas 1 acidente em 4 anos

23/08/2013 - Catraca Livre

Depois da instalação de 103 km de ciclovias em Sorocaba, a cidade teve apenas um acidente envolvendo bicicletas e carros em 4 anos. O único ciclista atropelado estava fora da via exclusiva para bicicletas. Hoje, o município tem a maior rede cicloviária do estado de São Paulo.


Além do baixo número de acidentes, o número de bicicletas nas ruas passou de 190 mil para 300 mil, segundo a prefeitura. Sorocaba tem uma bicicleta para cada 1,9 habitantes, já que a população total é de 586 mil pessoas. As bicicletas estão praticamente igualando o número de veículos automotores, que são 383 mil no município.

Em Sorocaba, é possível percorrer toda a cidade sem sair da ciclovia, que são seguras e separadas por grades. Também existem 50 paraciclos, 8 quiosques com bicicletários e 19 estações de empréstimo.

A prefeitura de Sorocaba já anunciou que vai construir mais 20 km de ciclovias. O município vizinho, Itu, também será interligado por ciclovia, em obra do Estado.

Informações: Catraca Livre

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Porto Alegre: Ciclovia da discórdia

18/07/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Inaugurados há exatos 40 dias, os 880 metros da José do Patrocínio reservados para o trânsito de bicicletas se transformaram em alvo de queixas na região. Ciclistas alegam que a faixa é estreita, e o asfalto, desalinhado. Já para os comerciantes da rua da Cidade Baixa, a dificuldade é a restrição de 50 vagas de estacionamento e a diminuição do espaço para carga e descarga. Alguns alegam que, inclusive, já perderam clientes:

- Muitos deixam de vir porque não têm onde parar, e fica complicado para carregar grandes pacotes - reclama Emílio Doria, gerente de uma pet shop.

A insatisfação, no entanto não chega a ser um consenso no setor:

- Não tenho nada contra e, no geral, considero a ciclovia positiva. A circulação de carros ficou mais afastada e muitos clientes usam a faixa para se locomover - diz a dona de uma loja de informática Eonar Leite.

Fazendo a ligação entre as avenidas Loureiro da Silva e Venâncio Aires - que também integram o plano de ciclovias da Capital -, a pista tem registrado movimento constante. Mas uma série de insatisfações permeia os usuários que andam sobre duas rodas: a instalação da faixa no lado esquerdo da via, o que dificultaria os acessos e obrigaria o cruzamento em frente aos carros, e o desnível da pista próximo ao meio-fio.

A analista de sistemas Kelly Sganderla, 34 anos, abandonou o carro da família e, diariamente, desloca-se de bicicleta pela região para ir ao trabalho. A decisão foi motivada por uma insatisfação: a falta de paciência com o trânsito. Usuária da ciclovia da José do Patrocínio e membro da Associação dos Ciclistas de Porto Alegre, ela reconhece que o espaço ainda precisa de melhorias:

- Da forma como está, não funciona porque não há acessos, mas sabemos que não é uma ação isolada e que, no futuro, será formado um grande cinturão que ligará a Zona Sul e o Bom Fim - pondera.

Aos empresários da região, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) promete providências. Segundo o diretor-presidente, Vanderlei Capellari, estão programadas medidas para atender aos pedidos - mesmo que parcialmente:

- De qualquer forma, a avaliação é positiva, já que o número de reclamações é menor do que a quantidade de pessoas que utiliza a faixa - ressalta.

No final do mês passado, os descontentamentos da comunidade da Cidade Baixa foram apresentados à EPTC em uma reunião no salão paroquial da Igreja Sagrada Família. Entre os comerciantes, estava Bruna Vivan, 25 anos, dona de armazém de produtos coloniais:

- A sensação é de que a ciclovia não ficou boa nem para os ciclistas, nem para os moradores e nem para o comércio. Os ciclistas defendem o compartilhamento de pista, que ela está irregular porque deveria estar no outro lado da rua e no sentido do trânsito. Por isso, acreditamos que tenham ocorrido os outros problemas. O espaço para carga e descarga, que já era pouco, diminuiu. Temos fornecedores que chegam a não vir - desabafa.

Dentro do plano cicloviário da cidade - que já conta com 14 quilômetros de faixas exclusivas a bicicletas - o espaço da José do Patrocínio apresenta uma peculiaridade: pela primeira vez, uma faixa de veículos foi retirada para a instalação da ciclovia.

Até a Copa do Mundo, a prefeitura promete chegar a um total de 50 quilômetros de ciclovias na Capital.

sábado, 8 de junho de 2013

Arquiteto tem missão de implantar malha cicloviária

08/06/2013 - O Globo

Coordenador do Niterói de Bicicleta planeja começar pelos 750 metros da orla de São Francisco

MARIANA MÜLLER


Desafio sobre duas rodas. Ciclista disputa espaço com automóveis na Avenida Marquês do Paraná, no 
Centro, uma das vias mais movimentadas da cidade Márcio Alves / Márcio Alves

Bastou uma hora de observação em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, para a equipe de reportagem contar 50 ciclistas no trânsito disputando espaço, de forma desleal, com carros, ônibus e caminhões. O cenário num dos principais corredores viários da cidade é comum também em outros pontos que inclusive contam com ciclofaixas. Diminuir os percalços dos adeptos desse meio de transporte é o desafio que Argus Caruso tem pela frente. O arquiteto mineiro foi nomeado no último dia 3 coordenador do plano Niterói de Bicicleta, que tem como objetivo implantar malhas cicloviárias no município.Caruso foi convidado pelo vice-prefeito Axel Grael devido a sua experiência como ciclista: ele já pedalou por 28 países, explorando diferentes trilhas e ciclovias entre 2001 e 2005.

O Ministério das Cidades será o ponto de partida para que Caruso consiga captar verbas para executar os seus planos. O principal deles, adianta, é a elaboração de um estudo para a implantação da malha cicloviária na orla de São Francisco, que hoje só tem ciclofaixas em seus 750 metros de extensão:

— Vamos implantar uma ciclovia no bairro e em locais em que essa demanda já é mais clara, como no trecho que vai da estação das barcas até as universidades e próximo aos pontos turísticos.

Caruso também estuda instituir o uso de bicicletas compartilhadas nos lugares mais movimentados:
— Como as que existem no Rio. Só que lá, o serviço é até as 22h. Quero tentar disponibilizá-lo durante 24 horas. Na França, quando fecha o metrô, todo mundo opta pela bicicleta.

Ainda como parte do desafio, Caruso terá que viabilizar o Ciclista Cidadão, para formação de guias de cicloturismo; e o Centro Circuito Universitário, em que o traçado englobaria campus de universidades, estação das barcas, terminal rodoviário, Caminho Niemeyer, Mercado São Pedro e shoppings, além de fazer conexão com a Praça Quinze, no Rio, por meio das barcas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/niteroi/arquiteto-tem-missao-de-implantar-malha-cicloviaria-8625834#ixzz2VfNjW0mb 

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ciclovia do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, será entregue neste sábado

07/06/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Pista exclusiva para ciclistas na Avenida Chuí também deve ficar pronta até início de julho


Faixa própria para ciclistas tem 880 metros de extensão e mão dupla Foto: Vanesa Silva / PMPA,Divulgação

Acelerando o cronograma de ciclovias, a prefeitura de Porto Alegre entrega mais uma obra voltada à circulação de bicicletas na região central e dá a largada nos trabalhos em outro trecho, na Avenida Chuí, no bairro Cristal, Zona Sul.

Neste sábado, a ciclovia da Rua José do Patrocínio, na Cidade Baixa, deve ser inaugurada oficialmente, às 10h. O trajeto terá 880 metros de extensão e mão dupla, ligando as avenidas Loureiro da Silva e Venâncio Aires.

A obra realizada no bairro tem piso de asfalto pintado de vermelho, semáforos exclusivos para ciclistas e sinalização indicativa.

A combinação ciclovia, estacionamento nos dois lados e trânsito intenso recebeu críticas. A principal delas recai sobre a possibilidade de a nova organização da via atrapalhar o comércio. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) garante que, à noite, horário de funcionamento da maioria dos estabelecimentos da região, a oferta de vagas será maior.

Das 150 vagas para carros da via, serão mantidas cem para estacionamento junto à ciclovia. Outras 50 vagas serão liberadas entre as 20h e as 8h. As vagas para carga e descarga não sofreram alterações.

Bairro Cristal terá mais uma faixa de ciclistas

No Cristal, os trabalhos na Avenida Chuí começaram ontem. A via terá cerca de 650 metros de pista exclusiva para ciclistas até o início de julho.

As obras neste trecho garantirão a ligação entre as ciclovias das avenidas Icaraí e Diário de Notícias, no mesmo bairro.

— Começamos a intensificar um processo de mudança de cultura para o uso da bicicleta em setembro do ano passado, com a implantação das ciclovias e estações do BikePOA — diz o diretor-presidente da EPTC,Vanderlei Cappellari.

Com a conclusão dessas duas obras, Porto Alegre contará com 14 quilômetros de pistas exclusivas para ciclistas. A meta da prefeitura é chegar a 24 quilômetros de ciclovias ainda neste ano e 50 quilômetros até a Copa do Mundo.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ciclovia do Maracanã fica pronta até a próxima semana

30/05/2013 - Jornal do Brasil

A Secretaria Municipal de Obras entrou na fase final das obras de requalificação do Parque Maracanã. Técnicos trabalham concluindo a ciclovia do entorno do estádio, que será de asfalto albino com pigmento vermelho, material inédito em ciclovias cariocas.

Revestimento semelhante foi aplicado no Palácio de Buckingham, mas na cor verde. A camada de resina terá 3 cm e é importada da Espanha. Na parte de baixo há o asfalto comum, com 5 cm. Os serviços serão finalizados até o final desta semana.

O programa "Rio, Capital da Bicicleta", da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, instalou 50 novos bicicletários no entorno do Maracanã, o que garantirá um modo sustentável para estacionar sua bicicleta de forma segura e correta.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Prédio novo e reformado deve ter vaga para bikes

30/05/2013 - O Estado de SP

Garagem - Ativistas aprovam norma, mas lamentam que só edifício novo tenha sido incluído

São Paulo - A partir de agora, os prédios de São Paulo terão de oferecer estacionamento para bicicletas. Um decreto publicado nesta quarta-feira, 29, pelo prefeito Fernando Haddad (PT) estabelece que toda edificação nova ou que for reformada na cidade deverá dispor de vagas para guardá-las. Anteriormente, não havia nenhuma exigência municipal nesse sentido.

Segundo a nova regra, o espaço mínimo para o acondicionamento das bikes é de 1,8 metro de extensão. Já a altura da "garagem" não pode ser inferior a 2 metros. A norma, que já está vigorando, regulamenta uma lei assinada em dezembro pelo então prefeito Gilberto Kassab (PSD). A Prefeitura informou que a emissão do alvará de aprovação e execução da obra fica vinculado ao cumprimento desta determinação.

O decreto também especifica características como localização e acessibilidade. As vagas para bicicletas precisam ficar isoladas das áreas destinadas a carros e motos, além de ser instaladas "no piso mais próximo do logradouro público" para facilitar o deslocamento dos ciclistas até o ponto de parada.

As únicas edificações dispensadas de obedecer à nova obrigação são as que não têm estacionamento e estão em ruas onde é proibido o tráfego de bicicletas. O responsável pela obra precisa instalar suportes para prender as bikes no prédio a uma distância mínima de 75 centímetros uns dos outros. O interessado deverá indicar como será a "garagem" no momento da aprovação da planta da obra na Prefeitura.

Dificuldade

O diretor de Condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi), Sérgio Meira de Castro Neto, afirma que, embora a entidade apoie a iniciativa, "não vai ser fácil" aos condomínios, principalmente residenciais, se adaptarem a ela. "Os espaços de garagem hoje estão no limite, as vagas são pequenas, apertadas. Creio que tudo isso dificultará (a mudança)."

Cicloativistas ouvidos pela reportagem aprovaram a regulamentação da lei. Para Renata Falzoni, houve uma "quebra de paradigma". Willian Cruz, por sua vez, afirmou que agora os ciclistas da capital passam a ser respaldados por um instrumento legal para reclamarem o direito de estacionar as bicicletas nos edifícios.

Contudo, ele lamenta que a medida só seja válida para os prédios novos ou os que sofrerem reformas, ou seja, terá alcance limitado. "Já é um começo, ajuda. A falta de espaço para estacionar é um dos empecilhos que dificultam o deslocamento de bicicleta na cidade. Às vezes, a pessoa que tem bicicleta vai de carro porque o lugar de destino não oferece vaga para a bike." Isso, diz, é comum em estabelecimentos como restaurantes e casas noturnas.

Uma crítica feita por Renata à regulamentação da lei é que ela vincula o número mínimo de vagas para bicicletas à quantidade de vagas oferecidas para carros em determinado local. No caso dos estacionamentos privativos com até cem vagas, o porcentual reservado para bikes é de 10%. Entretanto, nas garagens com mais de 100 vagas, essa taxa cai para 5%. "O tamanho do bicicletário deveria ser vinculado à área construída da edificação e ao número de apartamentos ou unidades", opina a cicloativista.

Nesse sentido, Cruz - que mantém o blog Vá de Bike (www.vadebike,org) - observa que a medida peca por condicionar a existência do bicicletário à presença de um estacionamento para veículos automotores. Além disso, pondera que a regulamentação não estabelece qual o tipo de suporte para guardar as magrelas. "Dependendo do modelo, ele pode acabar estragando a roda, como aquele que se parece com gancho de açougue. Seria legal se a Prefeitura tivesse indicado o suporte que segura a bicicleta pelo quadro, o menos danoso ao equipamento."

Síndicos

Renata sustenta que moradores com bicicleta ainda podem enfrentar resistência de condomínios para guardá-la na garagem. "Essa lei ajuda em eventual negociação com síndicos retrógrados, que não são incomuns. Isso pelo menos no caso dos prédios novos ou reformados a partir de agora, posto que a lei não se aplica a edificações antigas."

O QUE DIZ O DECRETO

● As vagas para bicicletas devem ser localizadas em bolsões isolados das vagas de veículos automotores, como carros e motocicletas.
● Elas devem ser fáceis de encontrar, com localização no piso mais próximo do logradouro público e acesso garantido aos usuários do estacionamento.
● É necessário oferecer instalação de suportes para prender as bicicletas, com distância mínima de 75 cm uns dos outros.
● A vaga deve ter comprimento mínimo de 1,8 metro e pé direito igual ou superior a 2 metros.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

GDF lança edital para criar ciclovias nas Asas Sul e Norte

29/05/2013 - Da redação do clicabrasilia.com.br

O Departamento de Trânsito do DF (Detran/DF) publicou na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial do DF, o chamamento público para a licitação que deve contratar empresa especializada em pintura e demarcação de vias para a criação de novas ciclovias nas Asas Sul e Norte.

A “Ciclofaixa do Lazer” será implantada rente ao canteiro central das avenidas W3 Sul e Norte. Além da adequação das pistas, o edital prevê a criação de bicicletários em pontos de grande circulação. Os locais de parada serão instalados a cada dois quilômetros.

As vias que vão receber o projeto serão sinalizadas de modo a evitar acidentes e informar os motoristas sobre a presença de ciclistas. Como já ocorre na ciclofaixa do Eixo Monumental, nos dias de uso o Detran/DF vai demarcar o contorno da via com cones refletivos.

O governo também prevê a criação de sistema capaz de gerenciar o empréstimo de bicicletas em estações de atendimento dentro dos percursos das ciclovias. Segundo o edital, será criado um banco de dados com um cadastro dos interessados para evitar a depredação e o roubo das bikes.

Ciclovia: Críticas a árvores na Esplanada

29/05/2013 - Correio Braziliense


De acordo com o GDF, apenas exemplares de pequeno porte serão plantados no espaço: mais conforto aos ciclistas e aprovação do Iphan

"Não se pode fazer qualquer coisa como se Brasília fosse uma cidade comum. A Esplanada é um lugar de sobriedade, de ritual. O ritual da democracia, não do pseudo-lazer" Cláudio Queiroz, ex-superintendente regional do Iphan e professor da Faculdade de Arquitetura da UnB

A construção de uma ciclovia e o plantio de árvores na Esplanada dos Ministérios criou polêmica entre arquitetos e autoridades. Especialistas são contra a iniciativa por acreditar que a proposta paisagística pode ferir o projeto original de Lucio Costa, que prevê um vão livre, apenas gramado, entre os ministérios e o Congresso Nacional. Por sua vez, o Governo do Distrito Federal argumenta que justamente por não transgredir as normas da área tombada é que o projeto recebeu aval do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em execução desde abril, as obras vão criar um percurso de 3,2 quilômetros de passeio cicloviário no gramado central, que divide as pistas do Eixo Monumental. Ao longo do trajeto, serão plantadas 359 árvores de espécies do cerrado. Os críticos alegam que a intervenção vai interferir na visão de conjunto da Esplanada. Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, é radicalmente contra a ideia. "A ciclovia, no chão, não tem problema, mas o plantio compromete o projeto original de Brasília”, protestou, em uma rede social.

Na correspondência encaminhada no dia 26 ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan — que se reúne no próximo dia 5 —, como presidente da Associação Casa de Lucio Costa, ela pede "com o maior empenho que sejam retiradas no mais breve prazo todas as mudas indevidamente plantadas na Esplanada dos Ministérios, tendo em vista evitar a deturpação da identidade visual consagrada da nossa capital”.

Quando escreveu Brasília Revisitada, em 1987, o urbanista reafirma que o paisagismo discreto compõe "a volumetria paisagística na interação das quatro escalas urbanas da cidade; o canteiro central da Esplanada gramado, as cercaduras verdes das Superquadras, a massa densamente arborizada prevista para os Setores Culturais”.

Cláudio Queiroz, ex-superintendente regional do Iphan e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília, também discorda do projeto. "Faltou arte, tecnologia, arquitetura. Faltou mostrar o projeto inteiro. Saíram jogando cimento em todo canto, sendo que a ciclovia poderia ter sido feita utilizando as amplas vias da capital”, argumentou. "Não se pode fazer qualquer coisa como se Brasília fosse uma cidade comum. A Esplanada é um lugar de sobriedade, de ritual. O ritual da democracia, não do pseudo-lazer”, criticou.

A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF (Sedhab), responsável pelas obras, informou que não há nenhuma infração em relação às regras da área tombada e ao plano concebido por Costa, pois a ciclovia e as árvores não vão interferir no desenho urbanístico nem nas escalas. Esclareceu ainda que a vegetação escolhida é típica do cerrado, portanto, trata-se de exemplares de pequeno e médio porte, suficientes para prover o conforto térmico aos usuários.

Mobilidade

O trecho deve ser interligado com outras ciclovias existentes, como as das asas Sul e Norte, assim como pistas que ainda serão construídas, a exemplo da que sairá do Cruzeiro em direção à Estrada Parque Indústria e Abastecimento e desembocará no Eixo Monumental. A etapa da Esplanada integra um conjunto de obras de mobilidade urbana para privilegiar o transporte limpo. Orçado em R$ 60 milhões, o plano deve reformar calçadas em todo o Eixo Monumental, melhorar a ligação entre a W4 e a W5, executar o plano paisagístico proposto por Burle Marx para a Torre de TV, entre outras intervenções.

O Iphan foi procurado pela reportagem, mas, até o fechamento desta edição, não retornou os pedidos de entrevista.

Reconhecimento

Brasília entrou na relação do patrimônio mundial da Unesco em 1987. Os monumentos projetados por Oscar Niemeyer não foram inscritos na lista da organização. O que é considerado patrimônio mundial da humanidade é o projeto de Lucio Costa e as escalas projetadas por ele.

Memória

Sob avaliação

Em junho do ano passado, a Unesco divulgou um relatório com duras críticas a respeito das irregularidades verificadas na área de Brasília considerada patrimônio cultural da humanidade. Em março, dois consultores da agência das Nações Unidas passaram quatro dias na capital brasileira para avaliar o estado de preservação da cidade. No documento final, os observadores ressaltaram a preocupação com antigas questões, como os puxadinhos, a degradação da W3, a expansão desordenada da Vila Planalto e também recomendaram atenção especial para garantir a preservação da orla do Lago Paranoá. O relatório alertou até mesmo para o fenômeno do aumento exagerado dos preços de imóveis, demonstrando a preocupação dos consultores na pressão existente para tornar privados espaços previstos para serem públicos. As críticas geraram mal-estar no governo brasileiro. À época superintendente regional do Iphan, Alfredo Gastal rebateu algumas das críticas e classificou o documento como "impertinente” e "impositivo”. Na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em São Petesburgo, os integrantes referendaram as críticas, mas não retiraram Brasília da lista.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Nova York inaugura aluguel de bicicleta em busca de alternativas urbanas

27/05/2013 - Terra

Mulheres de Palhoça resolveram espantar o ócio percorrendo a cidade de bicicleta

Painel de estação da Citi Bike em Nova York: após adiamento e pessimismo, experimento começa a ser posto em prática - Foto: AP

Famosa pelas grandes avenidas e pelo espírito de grande metrópole, Nova York tenta, a partir desta segunda-feira, dar um novo passo à sua vida urbana no século XXI com a inauguração do sistema de aluguel de bicicletas. Trata-se de um incremento que precisou superar certo pessimismo nova-iorquino e que provavelmente precisará passar por um período para saber se Nova York se adaptará a uma tendência seguida por outras grandes cidades do mundo inteiro.

O programa nova-iorquino do bike sharing (compartilhamento de bicicleta, como os americanos denominam o sitema), batizado Citi Bike, segue um sistema similar ao já conhecido em algumas cidades brasileiras. Os usuários inscrevem-se no sistema e pagam uma taxa anual de US$ 95 (aproximadamente R$ 190) para viagens livres de até 45 minutos. Há também a opção de locações livre de inscrição para uso e testes de um dia ou uma semana através de cobrança em cartão de débito ou crédito.

O sistema começa com seis mil bicicletas – todas de três marchas e pintadas em azul escuro – e 330 estações nos bairros de Manhattan e no Brooklyn. A ideia incrementar a rede para 10 mil bicicletas e 600 estações, englobando também o Queens. "Quando você fala de proporções, nenhuma outra cidade americana chega perto”, comentou Jon Orcutt, diretor de políticas da Secretaria de Transporte que está supervisionando o lançamento do programa.

De partida, são seis mil bicicletas e 330 estações em Manhattan e no Brooklyn - Foto: AP

Em busca da integração

Como ocorre nas outras metrópoles que apostaram no sistema, a ideia do Citi Bike é ampliar a opção de transporte da cidade para servir tanto como um modo de se chegar ao trabalho como de se passear pela cidade. São, atualmente, pouco mais de mil quilômetros de linhas de bicicleta interligando importantes pontos da cidade.

Empreitada inteiramente privada, o Citi Bike recebeu o investimento de US$ 41 milhões do Citibank e US$ 6,5 milhões de MasterCard. "O sistema é pago pelos financiadores, de modo que é livre de impostos para os nova-iorquinos”, disse a Comissária de Transporte de Nova York, Janette Sadik-Khan. "Os nova-iorquinos podem ter uma nova chave de acesso à cidade e se juntar aos outros ícones de transporte da cidade. É um novo modo de andar pela cidade.”

A expectativa é que o programa reduza o número de carros e estimule hábitos de uma vida mais saudáveis – um dos pilares da gestão do prefeito Michael Bloomberg, que também batalhou pela redução do tamanho dos copos de refrigerante.

A modalidade básica é a taxa anual de US$ 95 que permite viagens ilimitadas de até 45 minutos de duração - Foto: AP

Incertezas

Mas foi um longo caminho para Nova York chegar ao sistema de compartilhamento de bicicleta até que se superasse a percepção de que a cidade e suas ruas são perigosas demais – e seus moradores, muito pouco responsáveis.

Foram dois anos e 400 encontros com líderes comunitários para definir a colocação das estações. Centenas de novas faixas destinadas às bicicletas foram construídas, e muitas reformas urbanas foram executadas tendo em vista uma cidade que abrigasse a ideia da bicicleta como meio de transporte.

Ainda assim, muitos moradores reclamam de algumas estações montadas em bairros tirando espaço de estacionamentos e encontros públicos. O lançamento do programa foi adiado duas vezes – mais recentemente devido à tempestade Sandy, que danificou muito do equipamento, incluindo bicicletas.

As bicicletas têm três marchas e são pensadas para percursos curtos; o sistema sugere mas não exige uso de capacete - Foto: AP

Vantagens

Susan Shaheen, professora de engenharia civil e ambiental da Universidade da Califórnia, em Berkeley, defende que programas de compartilhamento ajudam a diminuir o número de acidentes por teoricamente imprimir novos hábitos e maior atenção aos motoristas ao colocar mais bicicletas nas ruas.

Sua pesquisa mostrou que sistemas de compartilhamento com mais de mil bicicletas têm uma média de 4,33 acidentes por ano (e nenhuma morte). Em Nova York, houve 369 acidentes graves envolvendo ciclistas em 2011 (e 22 mortes). O programa sugere que os usuários usem capacetes, mas não exige.

Até o mês passado, havia um total de 534 programas de compartilhamento de bicicleta em todo o mundo. A informação é do banco de dados de Russel Meddin, entusiasta do sistema de bike sharing que mapeia o uso de programas do tipo em todo o mundo. O maior sistema de aluguel é o de Hangzhou, na China, onde se estima haver 69 mil bicicletas e 3 mil estações. Na Europa, são famosos os casos de Londres, Barcelona e Paris.

Texto adaptado de reportagem da agência AP.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Usuários do VEM poderão alugar bicicletas pagando R$ 10 por ano

23/05/2013 - JC Online

Os usuários poderão contar, até o próximo sábado (24), com 10 estações de compartilhamento de bikes. Oito delas já estão funcionando


Projeto pretende aumentar a quantidade de bicicletas circulando pelo Grande Recife
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O incentivo para andar de bicicleta vai ficando mais forte no Recife a cada dia que passa. Nesta quinta-feira (23), o Governo do Estado, em parceria com o banco Itaú, lançou o projeto Bike PE, que visa o compartilhamento de bicicletas no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Outra boa novidade é que usuários do Vale Eletrônico Metropolitano, o VEM, poderão alugar as bikes utilizando o cartão.

A operação do sistema fica por conta da empresa pernambucana Serttel/Samba. Os usuários poderão contar, até o próximo sábado (24), com 10 estações de compartilhamento de bikes. Oito delas já estão funcionando. Elas ficam na Faculdade de Direito, Rua Nova, Forte das Cinco Pontas, Casa da Cultura, Praça da República, Avenida Dantas Barreto, Mercado de São José, Parque Treze de Maio. As que não estão funcionando ficam em frente ao Cinema São Luiz e na Praça Maciel Pinheiro.

Os usuários do VEM poderão pagar R$10 por ano e liberar as bicicletas. Os comuns pagarão o mesmo valor, só que a cada mês. Quem optar por pagar por cada dia de uso, vai desembolsar R$ 5. Para usar o sistema, é preciso se cadastrar no site da instituição (clique aqui). A bicicleta pode ser usada das 6h às 22h, por 30 minutos, várias vezes ao dia. Ela precisa ser devolvida em uma das estações do projeto. Quem exceder o período de 30 minutos pagará uma multa de R$ 5 por período excedido. Vale lembrar que não é possível alugar bikes do Porto Leve e devolvê-las nas estações do Bike PE e vice-versa.

O sistema deve integrar várias regiões do Grande Recife através de ciclovias e metrô. As bicicletas pesam emt orno de 15 quilos e possuem todos os requisitos de segurança necessários. O projeto segue os mesmos moldes das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.