quinta-feira, 4 de novembro de 2021

São Paulo


Auto-Propulsão, Rio de Janeiro, 01/07/1917, p.20

Auto-Propulsão, Rio de Janeiro, 01/07/1917, p.21
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domingo, 25 de julho de 2021

Rio de Janeiro

Histórico

Em 1977, é inaugurada a primeira ciclovia do estado do Rio de Janeiro, em Mangaratiba, com 1,5 km de extensão.

Em novembro de 1977, no projeto de reurbanização das margens da Lagoa, é concluída a construção da primeira ciclovia da cidade, na Lagoa, entre o Parque do Cantagalo e o Jardim de Alá, com 900 metros de extensão. Em fevereiro de 1979, com a inauguração do Parque do Cantagalo, a ciclovia é passa a contar com 2,1 Km de extensão.

Em 1979, o jornal O Globo inicia uma intensa campanha de implantação de uma rede cicloviária na cidade, propondo inclusive traçados de potenciais ciclovias. Em 1980 o prefeito Júlio Coutinho inicia os estudos de implantação de uma rede de ciclovias na cidade, tendo como prioridade a implantação de eixos alimentadores ao metrô. A prioridade seria o eixo Leblon – Metrô de Botafogo, via orla.

Em janeiro de 1979, em solenidade com a presença do governador Faria Lima, é inaugurada a nova ligação da Rodovia RJ-127, com 1,5 de extensão,  entre o Centro de Paracambi e o bairro operário de Lajes. O novo trecho também conta com ciclovia, com 750 metros de extensão.

Em 24 de setembro de 1979, visando promover a integração metrô-bicicleta, é inaugurada a ciclofaixa na rua do Catete, no trecho entre a rua Dois de Dezembro e o Largo da Glória. Em função da falta de segurança do paraciclo instalado no Largo da Glória, junto à estação do Metrô, a faixa exclusiva foi abandonada. O reduzido fluxo de bicicletas, com a  falta de fiscalização, transformou a ciclofaixa, no início de 1980, em estacionamento. As obras de implantação da ciclofaixa  foram iniciadas em 17 de setembro de 1979. A abertura ao tráfego da rua do Catete, no trecho entre a Praça José de Alencar e o Largo do Machado, no dia primeiro de fevereiro de 1980, marcou o fim da ciclofaixa,  cuja pintura  já estava quase apagada.

Em 28 de abril de 1981, o prefeito Júlio Coutinho inaugura a reforma da Avenida Albérico Diniz, no Jardim Sulacap, com 4,7 km de extensão, com ciclovia e pista exclusiva  para ônibus, ainda em construção. Em 16 de maio de 1981, é aberta ao tráfego a  pista exclusiva para ônibus da Avenida Albérico Diniz, no trecho entre a Estrada Japoré e a rua Inhacorá, aproveitando as duas alamedas internas existentes.

Em 17 de abril de 1982, é inaugurada a duplicação de um trecho da Avenida Cesário de Mello, entre as ruas Santa Natália, em Paciência, e Filipe Cardoso em Santa Cruz, com 5 Km de extensão, com pista exclusiva para ônibus e ciclovia. Os cinco quilômetros restantes até Campo Grande continuavam em obras. As obras em ambos os trechos foram iniciadas em 1981.

Em 24 de agosto de 1985, através do Decreto nº 12.218, é é criado o Grupo de Trabalho para o planejamento e a implantação de sistemas cicloviários no município.

Em janeiro de 1988, a Prefeitura firma convênio com a UFRJ para a execução de um projeto de ciclovia entre a Avenida Atlântica e o Metrô Botafogo, passando pelo Túnel Velho.

Em 1990, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) projeta a ciclovia Leblon-Aterro do Flamengo-Centro.

Em 1991, na segunda gestão do prefeito Marcello Alencar, dentro do Programa Rio Orla, as praias  entre o Leme e o Leblon, e também na Barra da Tijuca e Recreio,  recebem melhorias, ganhando ciclovia e quiosques. Na Barra da Tijuca e no Recreio são implantados calçadões de pedras portuguesas.

Em dezembro de 1991, antes da inauguração do Projeto Rio Orla, são abertas ao tráfego as ciclovias na orla entre o Leme e o Leblon e também na Barra da Tijuca.

Em janeiro de 1994, início da construção da ciclovia Mané Garrincha, ligando a Praia de Copacabana ao Aterro do Flamengo, inaugurada em 8 de junho de 1996, com custo de R$ 1 milhão.

Em maio de 1996, após 7 meses de obras, inauguração da reforma da Avenida Princesa Izabel, junto com a entrega do  último trecho da ciclovia Mané Garrincha, ligando o Aterro do Flamengo à Avenida Atlântica.

Em 8 de junho de 1996, inauguração da ciclovia Mané Garrincha, com custo total de 1,023 milhão.

Em 19 de janeiro de 1997, inauguração do Projeto Rio Orlinha no centro da cidade, atrás do Aeroporto Santos Dumont, com 12 novos quiosques, deck, e 540 metros de ciclovia.

Em 1999, inauguração de novo viaduto e ciclovia em Bangu.

Em 12 de setembro de 1999, inauguração de ciclovia entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Parque da Catacumba.

Em janeiro de 2000, inauguração de ciclovia na Floresta da Tijuca.

Em fevereiro de 2002, inauguração da ciclovia Barra-Jacarepaguá, na Avenida Ayrton Senna, no trecho  entre o Shopping Via Parque e a Cidade de Deus.

Em 28 de outubro de 2000, inauguração da ciclofaixa Lagoa - Jardim Botânico, com 220 metros de extensão, na rua General Garzon, se unindo à ciclovia existente na Rua Pacheco Leão, com 880 metros de extensão.

Em março de 2002, inauguração da ciclovia Laranjeiras - Botafogo, via rua Pinheiro Machado.

Em agosto de 2002, a cidade contava com cerca de 120 quilômetros de ciclovias.

Em janeiro de 2003, inauguração das obras de revitalização da praia da Brisa, em Sepetiba, recebendo obras de saneamento, ciclovia, paraciclos, duchas, quiosques e quadras de esporte.

Em março de 2003, início das obras de urbanização da praia da Macumba, prevendo-se a implantação de  muretas de proteção, replantio de mudas, duchas, quiosques novos e ciclovia. As obras foram inauguradas em dezembro de 2004. No mesmo mês é inaugurada a ciclovia Recreio dos Bandeirantes - Itaúna.

Em agosto de 2003, conclusão da duplicação e pavimentação da Avenida Benvindo de Novaes, junto com a entrega de ciclovia de 1,8 km de extensão.

Em dezembro de 2003, após 2 anos de obras, inauguração da reforma do Jardim de Alá, ganhando quiosque de alimentação, pedalinhos, nova ciclovia, área para cães, e mais grades.

Em 2005, a cidade conta com 146 Km de ciclovias, a maior rede do país e a segunda da América do Sul, atrás somente da cidade de Bogotá.

Em 20 de dezembro de 2006, conclusão das obras de recuperação ambiental e tratamento paisagístico da faixa marginal de proteção do canal de Marapendi, que ganha ciclovia com 3.560 metros de extensão com faixa compartilhada para pedestres.

Em 10 de abril de 2013, visando solucionar o gargalo no acesso à Barra da Tijuca, a Prefeitura apresenta o projeto básico de construção de 2 novos túneis e 1 um novo viaduto no Joá, além da construção de uma ciclovia junto ao viaduto existente.

Em primeiro de novembro de 2014, no pacote de revitalização da ciclovia da orla da Zona Sul, são instalados os primeiros paraciclos de inox,  de autoria do arquiteto Índio da Costa.

Em 9 de julho de 2015, é iniciada a implantação da ciclofaixa Largo do Machado – Cosme Velho.


Queda da ciclovia da Avenida Niemeyer em abril de 2016. Em junho de 2023 foram iniciadas as obras de reconstrução do trecho


Em 25 de setembro de 2021, o prefeito Eduardo Paes anuncia a construção de uma ciclovia entre o Pontal e a Estrada dos Bandeirantes, com 3 Km de extensão, na Estrada do Rio Morto.

Em 6 de dezembro de 2022, é inaugurada a ciclofaixa da rua do Cattete na Glória.

Nova ciclofaixa da rua do Cattete em dezembro de 2022


REFERÊNCIAS:

Relatório da Diretoria Executiva da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) 1990. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 23 abril 1991. p.8.