quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Santos terá bicicletas públicas em outubro

12/09/2012 - Band

Cem veículos serão disponibilizados gratuitamente em caráter experimental por seis meses

Até o fim do ano a previsão é que Santos tenha 35 km de ciclovias
Fernando Nonato / Metro Santos
Christiane Ferreira do Metro Santos noticias@band.com.br
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Até o fim de outubro Santos contará com o sistema de bicicletas públicas. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), serão disponibilizadas 100 bicicletas que poderão ser usadas de forma gratuita. Para isso, já foram definidos oito pontos com grande tráfego de ciclistas, onde haverá dez estações para retirada ou devolução das bikes locadas entre o Emissário Submarino e o Ferry Boat.
 
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O usuário, que deve estar previamente cadastrado, pode usar o veículo por 30 minutos e, caso queira usá-lo novamente, deve esperar 15 minutos. A princípio, a operação será diária, das 6h às 22h para a retirada da bicicleta e até as 24 horas para sua devolução. O sistema, que já existe em países como Espanha, Dinamarca e França, funcionará com auto-atendimento, ou seja, sem necessidade de um intermediário, através de comando por meio de telefone celular/smarthphone ou cartão inteligente.
 
“A bicicleta é uma alternativa de deslocamento para distâncias curtas, por isso foi estipulado o tempo de 30 minutos. O sistema possibilitará que a pessoa desça de um ônibus e chegue ao seu destino com a bicicleta”, afirma o presidente da CET, Rogério Crantschaninov.
 
De acordo com ele, o custo será nulo para o município. Depois do tempo experimental, é possível que a empresa responsável pelo sistema possa explorar publicidade institucional.
 
Para Fernando Gonçalves, um dos coordenadores da Ciclosan (Associação de Ciclistas de Santos), o tempo de 30 minutos pode ser pequeno, se o ciclista percorrer o trecho entre o José Menino e a Ponta da Praia. Ele ainda pontua dois aspectos: a segurança dos equipamentos e a garantia de que não sejam depredados.
 
O fundador da Ciclosan, Rubens Oliveira Braga, ressalta que as ciclovias não estão todas interligadas. “Deram certo na praia, mas em algumas avenidas como Ana Costa, Afonso Pena e Francisco Glicério as ciclovias ainda são perigosas.”  

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