sábado, 29 de outubro de 2011

Ciclofaixa da Marechal fará conexão metropolitana

25/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

A nova ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá o início das obras em novembro, vai possibilitar a ligação de três municípios da Região Metropolitana: São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Fazenda Rio Grande, passando pelo Centro e pelo extremo Sul de Curitiba.

A ciclofaixa da Marechal Floriano terá 8 quilômetros (4 km de cada lado da Avenida), desde o viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. Na primeira etapa de obras a ciclofaixa fará a ligação da Linha Verde até o Terminal Carmo.

Para fazer a integração com municípios vizinhos, partindo do Boqueirão, próximo do limite com São José dos Pinhais, quem usar a ciclofaixa sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar ao Centro.

Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, e chegar à divisa de Almirante Tamandaré. É um trajeto de 18,3 km de extensão.

No sentido sul, a partir do terminal do Carmo, pela ciclofaixa, o ciclista poderá utilizar as calçadas compartilhadas da Waldemar Loureiro de Campos e da Francisco Derosso em direção à nova ciclovia da Eduardo Pinto da Rocha. Lá chegará às calçadas compartilhadas da Nicola Pelanda, no Umbará, podendo fazer a conexão com a estrada municipal Fazenda Rio Grande até a divisa com o município vizinho no extremo sul, num percurso de 15,5 km.

A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa, com previsão de ser licitada ainda em outubro.

Capilaridade – Dentro dos limites de Curitiba, os 120 quilômetros de malha cicloviária conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.

A malha cicloviária curitibana é maior que a soma das ciclovias de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.  Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros.

Para  chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.

O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.

Obras - Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.

A Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.





 

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