29/12/2011 - Vadebike
A Operação Urbana Faria Lima é, a grosso modo, a reforma da avenida e as intervenções na região, que vêm se arrastando desde os anos 90
A ciclovia foi construída apenas em um pequeno trecho, perdeu espaço para pontos de ônibus em 2005 e agora tem dois novos trechos de poucas dezenas de metros separados por um “barranco”, em frente à estação de Metrô Faria Lima, no Largo da Batata. Saiba pelo mapa elaborado pelo Vá de Bike qual o único trecho útil da ciclovia e veja sua situação atual nesta matéria e neste vídeo.
Audiência Pública
A Audiência Pública que ocorreu no dia 23 de novembro discutiu principalmente a polêmica emissão de mais 500 mil CEPACs, prevista no Projeto de Lei (PL) que altera a Lei da Operação Urbana. Os CEPACs são certificados que poderiam ser utilizados pelo mercado imobiliário para expandir empreendimentos na região.
Mas houve também comentários breves sobre a ciclovia que será construída no canteiro central da avenida. O Vá de Bike esteve presente na Câmara Municipal, para assistir a audiência e participar através do direito de palavra na sessão.
Ciclovia
Quem prestava esclarecimentos sobre o PL e a Operação em si era Antônio Carlos Cintra do Amaral Filho, chefe de gabinete da São Paulo Urbanismo (parte da antiga EMURB). Falando sobre a ciclovia, o representante do executivo reforçou que a Licença Ambiental obriga a construção da ciclovia (como já antecipado pelo Vá de Bike em setembro) e afirmou que o projeto já foi aprovado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e está em fase de licitação.
Segundo Antônio Carlos, o primeiro trecho (entre o Largo da Batata e a R. Amauri) deve estar pronto em seis meses. Portanto, veremos em breve obras no canteiro central da avenida.
Já o vereador Paulo Frange não acredita que as pessoas utilizem bicicleta na cidade. Para justificar sua proposta de colocar um trem de superfície no canteiro central (o que não é de todo uma ideia ruim), disse que ninguém “se atreve” a andar de bicicleta na Av. Faria Lima, principalmente à noite, usando como justificativa para essa afirmação seu receio de parar nos sinais quando dirige. Frange, sem dúvida, precisa conhecer melhor a cidade onde vive e os cidadãos que o elegem.
No final da audiência, falei sobre a situação atual da ciclovia e contei ao vereador que existe sim quem utilize a bicicleta por lá, diariamente. Só não há mais ciclistas por ali porque a avenida não os recebe bem. Fiz ainda considerações sobre transporte público e sobre a segurança viária da ciclovia no canteiro central, que pode colocar em risco os ciclistas se não for bem projetada.
Espero sinceramente que o vereador Frange tenha se despido de seus preconceitos para escutar o que eu contei. De qualquer forma, os demais presentes ouviram e alguns certamente entenderam. Meus comentários também ficaram registrados, o que por si já tem sua importância. Sementes lançadas ao vento, para florescerem no momento oportuno.
O áudio completo está disponível neste endereço.
Ciclovia Paulo Faccini
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Curitiba: Ciclofaixa da Marechal terá só 75 cm de largura
26/12/2011 - Gazeta do Povo, Alexandre Costa Nascimento
Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores
A ciclofaixa da Marechal Floriano terá 8 quilômetros
créditos: ACN/Gazeta do Povo
Antes mesmo de ser inaugurada, a primeira ciclofaixa permanente de Curitiba, que está sendo implantada na Avenida Marechal Floriano, já revela uma sucessão de erros técnicos potencialmente capazes de colocar em risco a segurança e a vida dos seus futuros usuários.
Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores. Desta forma, o projeto força o motorista a descumprir o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro, que define como infração média (punida com multa) passar ou ultrapassar uma bicicleta em distância inferior a 1,5 metro.
A obra foi financiada pelo Banco Mundial e pelo Global Environment Facility (GEF) com coordenação da ANTP. O investimento do Programa Sustainable Transport and Air Quality (STAQ) na implantação da ciclofaixa no Corredor Boqueirão é de US$ 900 mil (cerca de R$ 1,6 milhão), sem exigência de contrapartida do município.
O projeto da ciclofaixa, que ligará o viaduto da Linha Verde até o terminal do Carmo, foi apresentado em julho de 2008 pelo então prefeito Beto Richa (PSDB). Pelo cronograma original, a obra já deveria ter sido entregue em novembro passado.
Na ocasião, o esboço detalhado da obra previa vias em ambos os sentidos da avenida, ao lado da canaleta do ônibus expresso, com 1,5 metro de largura em cada lado.
Porém, a execução da obra -- que teve início na última semana entre a passarela do Hauer e o terminal do Carmo, no sentido centro-bairro --, tem apenas metade da largura prevista, contrariando o manual do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que recomenda que as ciclovias tenham, no mínimo, 1,5 metro de área útil.
Cabe ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) questionar: porque o projeto original não foi executado?
Se a Prefeitura de Curitiba recebeu um financiamento de R$ 1,66 milhão para construir oito quilômetros lineares de uma ciclofaixa com 1,5 metro de largura (12 mil metros quadrados) e está entregando apenas 6 mil metros quadrados, matematicamente, 50% dos recursos não serão gastos.
Essa "economia" de R$ 830 mil (US$ 450) será usada para construir mais 8 quilômetros de ciclofaixa de 75 centímetros em outro lugar da cidade? Ou a verba será usada para refazer a obra mal feita e adequá-la às especificações técnicas e legais que garantam um mínimo de segurança dos ciclistas?
“Erramos”
Fontes ligadas à área de planejamento da Prefeitura de Curitiba se dizem “surpresas” com a ciclofaixa de apenas 75 centímetros e avaliam que, “muito provavelmente houve um erro” na execução da obra. Essa responsabilidade seria do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
O assessor especial da Prefeitura e futuro secretário municipal do Trânsito de Curitiba, Marcelo Araújo, que esteve na ciclofaixa para avaliá-la, também reconhece que a largura é “inadequada”. Ele avalia que a via especial para as bicicletas deveria manter a largura do estacionamento que havia ali e foi transferido para o lado direito da pista -- entre 1,5 metro e 2 metros.
Avaliação
No último fim de semana, pedalei no trecho da ciclofaixa da Marechal Floriano que já está pronto. Para quem está acostumado a circular junto aos carros, pedalar em uma via exclusiva para bicicletas deveria dar uma sensação de segurança e certa tranquilidade. Mas não foi isso que ocorreu.
Pedalar com os ônibus ligeirinhos passando ao seu lado, a menos de 1 metro de distância, no limite da velocidade máxima permitida (ou mesmo acima) é algo realmente perturbador, apesar dos tachões (tartarugas) que dividem a ciclofaixa da via dos veículos.
Além disso, por ser muito estreita, a ciclofaixa não permite ultrapassar outro ciclista que trafega em velocidade mais lenta. Para isso, é preciso fazer a ultrapassagem pela direita, invadindo a via de circulação dos veículos – justamente a faixa de rolamento de maior velocidade --, correndo ainda o risco de perder o equilíbrio e cair ao atropelar um dos tachões, já que a manobra exige que se olhe para trás.
Também presenciei alguns pedestres caminhando e outros praticando corrida na ciclofaixa (que fique bem claro, essa não é a de lazer muito menos ciclovia compartilhada!).
Mas, o mais preocupante é perceber que, com tantos erros técnicos, não é de se surpreender que muitos ciclistas continuarão em usando a canaleta do ônibus expresso, por se sentirem mais seguros.
Isso dará margem para que o executivo local alegue “pouco uso” e “ociosidade” da ciclofaixa para justificar a falta de investimento em novas vias ou mesmo na recuperação das já existentes, que estão precisando de atenção.
Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores
A ciclofaixa da Marechal Floriano terá 8 quilômetros
créditos: ACN/Gazeta do Povo
Antes mesmo de ser inaugurada, a primeira ciclofaixa permanente de Curitiba, que está sendo implantada na Avenida Marechal Floriano, já revela uma sucessão de erros técnicos potencialmente capazes de colocar em risco a segurança e a vida dos seus futuros usuários.
Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores. Desta forma, o projeto força o motorista a descumprir o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro, que define como infração média (punida com multa) passar ou ultrapassar uma bicicleta em distância inferior a 1,5 metro.
A obra foi financiada pelo Banco Mundial e pelo Global Environment Facility (GEF) com coordenação da ANTP. O investimento do Programa Sustainable Transport and Air Quality (STAQ) na implantação da ciclofaixa no Corredor Boqueirão é de US$ 900 mil (cerca de R$ 1,6 milhão), sem exigência de contrapartida do município.
O projeto da ciclofaixa, que ligará o viaduto da Linha Verde até o terminal do Carmo, foi apresentado em julho de 2008 pelo então prefeito Beto Richa (PSDB). Pelo cronograma original, a obra já deveria ter sido entregue em novembro passado.
Na ocasião, o esboço detalhado da obra previa vias em ambos os sentidos da avenida, ao lado da canaleta do ônibus expresso, com 1,5 metro de largura em cada lado.
Porém, a execução da obra -- que teve início na última semana entre a passarela do Hauer e o terminal do Carmo, no sentido centro-bairro --, tem apenas metade da largura prevista, contrariando o manual do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que recomenda que as ciclovias tenham, no mínimo, 1,5 metro de área útil.
Cabe ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) questionar: porque o projeto original não foi executado?
Se a Prefeitura de Curitiba recebeu um financiamento de R$ 1,66 milhão para construir oito quilômetros lineares de uma ciclofaixa com 1,5 metro de largura (12 mil metros quadrados) e está entregando apenas 6 mil metros quadrados, matematicamente, 50% dos recursos não serão gastos.
Essa "economia" de R$ 830 mil (US$ 450) será usada para construir mais 8 quilômetros de ciclofaixa de 75 centímetros em outro lugar da cidade? Ou a verba será usada para refazer a obra mal feita e adequá-la às especificações técnicas e legais que garantam um mínimo de segurança dos ciclistas?
“Erramos”
Fontes ligadas à área de planejamento da Prefeitura de Curitiba se dizem “surpresas” com a ciclofaixa de apenas 75 centímetros e avaliam que, “muito provavelmente houve um erro” na execução da obra. Essa responsabilidade seria do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
O assessor especial da Prefeitura e futuro secretário municipal do Trânsito de Curitiba, Marcelo Araújo, que esteve na ciclofaixa para avaliá-la, também reconhece que a largura é “inadequada”. Ele avalia que a via especial para as bicicletas deveria manter a largura do estacionamento que havia ali e foi transferido para o lado direito da pista -- entre 1,5 metro e 2 metros.
Avaliação
No último fim de semana, pedalei no trecho da ciclofaixa da Marechal Floriano que já está pronto. Para quem está acostumado a circular junto aos carros, pedalar em uma via exclusiva para bicicletas deveria dar uma sensação de segurança e certa tranquilidade. Mas não foi isso que ocorreu.
Pedalar com os ônibus ligeirinhos passando ao seu lado, a menos de 1 metro de distância, no limite da velocidade máxima permitida (ou mesmo acima) é algo realmente perturbador, apesar dos tachões (tartarugas) que dividem a ciclofaixa da via dos veículos.
Além disso, por ser muito estreita, a ciclofaixa não permite ultrapassar outro ciclista que trafega em velocidade mais lenta. Para isso, é preciso fazer a ultrapassagem pela direita, invadindo a via de circulação dos veículos – justamente a faixa de rolamento de maior velocidade --, correndo ainda o risco de perder o equilíbrio e cair ao atropelar um dos tachões, já que a manobra exige que se olhe para trás.
Também presenciei alguns pedestres caminhando e outros praticando corrida na ciclofaixa (que fique bem claro, essa não é a de lazer muito menos ciclovia compartilhada!).
Mas, o mais preocupante é perceber que, com tantos erros técnicos, não é de se surpreender que muitos ciclistas continuarão em usando a canaleta do ônibus expresso, por se sentirem mais seguros.
Isso dará margem para que o executivo local alegue “pouco uso” e “ociosidade” da ciclofaixa para justificar a falta de investimento em novas vias ou mesmo na recuperação das já existentes, que estão precisando de atenção.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Nova ciclovia e uma série de melhorias na Taquara
22/12/2011 - O Globo, Maíra Rubim
Moradores ganharam área de lazer com 5.200 metros quadrados e via drenada e pavimentada
E
veraldo Dantas diz se sentir mais seguro ao pedal
créditos: Eduardo Naddar
No início do mês, a subprefeitura da Barra finalizou as obras de pavimentação da Estrada Rodrigues Caldas. Também foram realizadas outras melhorias, como a drenagem da via e a construção de uma ciclovia.
— O asfalto era bem precário e era difícil caminhar nas calçadas, já que uma é muito estreita e a outra, onde agora é a ciclovia, era cheia de mato. Agora, tenho um espaço para andar, e é bem melhor. Não vejo a hora de iniciativas bacanas como esta chegarem em outros locais da
Taquara — conta Iraciara Barbosa, cuidadora de idosos.
A rua é um a das principais vias de acesso da Taquara e de ligação com a Colônia Juliano Moreira.
— A última grande obra de pavimentação do bairro foi o asfaltamento da Estrada do Rio Grande, em 1996. Na Estrada Rodrigues Caldas, havia muitas áreas desertas e ruins que dificultavam a movimentação da população — diz Thiago Mohamed, subprefeito da Barra.
Mesmo com pouco tempo desde a inauguração da ciclovia, já é possível observar que os moradores da região estão praticando mais exercícios agora que contam com um local próprio para isso.
— Moro aqui perto da Estrada Rodrigues Caldas e costumava ir até a Colônia para caminhar lá dentro. Não me sentia bem ao andar aqui, havia muitos trechos abandonados e malconservados. Agora, caminho por toda a extensão da ciclovia e ainda trago a minha filha junto — conta a dona de casa Leila Nascimento.
A implantação de uma ciclovia também aumentou a sensação de segurança de quem pedala no local.
— Costumava andar de bicicleta na rua ou então pela calçada, entre os pedestres. Agora, posso passear muito mais tranquilo e sem me preocupar com carros ou motos — diz o segurança Everaldo Dantas.
Apesar das melhoras na Estrada Rodrigues Caldas, quem circula pela Taquara não está satisfeito com o asfaltamento de algumas ruas do bairro.
— Trabalho na Colônia Juliano Moreira e, sempre que chove, ficamos presos lá porque o chão vira um lamaçal. Além disso, muitos locais ainda têm uma característica rural, com ruas de terra. A poeira que vem das vias de terra incomoda bastante — explica Catarine Venas, psicóloga terapêutica da Colônia Juliano Moreira.
Moradores ganharam área de lazer com 5.200 metros quadrados e via drenada e pavimentada
E
veraldo Dantas diz se sentir mais seguro ao pedal
créditos: Eduardo Naddar
No início do mês, a subprefeitura da Barra finalizou as obras de pavimentação da Estrada Rodrigues Caldas. Também foram realizadas outras melhorias, como a drenagem da via e a construção de uma ciclovia.
— O asfalto era bem precário e era difícil caminhar nas calçadas, já que uma é muito estreita e a outra, onde agora é a ciclovia, era cheia de mato. Agora, tenho um espaço para andar, e é bem melhor. Não vejo a hora de iniciativas bacanas como esta chegarem em outros locais da
Taquara — conta Iraciara Barbosa, cuidadora de idosos.
A rua é um a das principais vias de acesso da Taquara e de ligação com a Colônia Juliano Moreira.
— A última grande obra de pavimentação do bairro foi o asfaltamento da Estrada do Rio Grande, em 1996. Na Estrada Rodrigues Caldas, havia muitas áreas desertas e ruins que dificultavam a movimentação da população — diz Thiago Mohamed, subprefeito da Barra.
Mesmo com pouco tempo desde a inauguração da ciclovia, já é possível observar que os moradores da região estão praticando mais exercícios agora que contam com um local próprio para isso.
— Moro aqui perto da Estrada Rodrigues Caldas e costumava ir até a Colônia para caminhar lá dentro. Não me sentia bem ao andar aqui, havia muitos trechos abandonados e malconservados. Agora, caminho por toda a extensão da ciclovia e ainda trago a minha filha junto — conta a dona de casa Leila Nascimento.
A implantação de uma ciclovia também aumentou a sensação de segurança de quem pedala no local.
— Costumava andar de bicicleta na rua ou então pela calçada, entre os pedestres. Agora, posso passear muito mais tranquilo e sem me preocupar com carros ou motos — diz o segurança Everaldo Dantas.
Apesar das melhoras na Estrada Rodrigues Caldas, quem circula pela Taquara não está satisfeito com o asfaltamento de algumas ruas do bairro.
— Trabalho na Colônia Juliano Moreira e, sempre que chove, ficamos presos lá porque o chão vira um lamaçal. Além disso, muitos locais ainda têm uma característica rural, com ruas de terra. A poeira que vem das vias de terra incomoda bastante — explica Catarine Venas, psicóloga terapêutica da Colônia Juliano Moreira.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Balneário Camboriú implanta 25 km de ciclovia
13/12/2011 - Portal Menina
As ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos
Ciclovia
créditos: Portal Menina
O que seria uma solução para os grandes problemas da mobilidade urbana enfrentado por muitas cidades já vem se tornando realidade em Balneário Camboriú. O município anunciou que atualmente estão sendo implantados 25 km de ciclovias pela cidade.
De acordo com o secretário do Planejamento, Auri Pavoni, a prioridade são as ciclovias da Terceira, Quarta e Quinta avenidas, Avenida do Estado, Avenida Martin Luther, Avenida Normando Tedesco, Avenida das Flores e Marginal. A Avenida Brasil, Avenida Atlântica, o resto da extensão da Avenida Martin Luther e da Quinta Avenida e as outras principais vias da cidade terão as ciclovias instaladas em seguida.
“Todas as ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos. Deste modo teremos um espaço completo para nossos ciclistas no novo sistema viário da cidade”, comenta o secretário. As ciclovias são os espaços delimitados no trânsito para o uso de bicicletas, já as ciclofaixas são as faixas ocupadas por bicicletas ao longo da pista para os automóveis. Os paraciclos são os estacionamentos próprios para bicicletas.
Para o prefeito, todos os trabalhos estão sendo voltados para garantir mais segurança aos ciclistas.“Nesta transformação por que passa a cidade temos que atender todos aqueles que utilizam nosso sistema viário, seja ele o pedestre, ciclista, motorista, skatista, usuário de ônibus, entre outros. Com a cidade interligada por ciclovias promoveremos um novo estilo de vida aos nossos cidadãos. É a humanização de Balneário Camboriú o grande motivador deste projeto.”
As ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos
Ciclovia
créditos: Portal Menina
O que seria uma solução para os grandes problemas da mobilidade urbana enfrentado por muitas cidades já vem se tornando realidade em Balneário Camboriú. O município anunciou que atualmente estão sendo implantados 25 km de ciclovias pela cidade.
De acordo com o secretário do Planejamento, Auri Pavoni, a prioridade são as ciclovias da Terceira, Quarta e Quinta avenidas, Avenida do Estado, Avenida Martin Luther, Avenida Normando Tedesco, Avenida das Flores e Marginal. A Avenida Brasil, Avenida Atlântica, o resto da extensão da Avenida Martin Luther e da Quinta Avenida e as outras principais vias da cidade terão as ciclovias instaladas em seguida.
“Todas as ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos. Deste modo teremos um espaço completo para nossos ciclistas no novo sistema viário da cidade”, comenta o secretário. As ciclovias são os espaços delimitados no trânsito para o uso de bicicletas, já as ciclofaixas são as faixas ocupadas por bicicletas ao longo da pista para os automóveis. Os paraciclos são os estacionamentos próprios para bicicletas.
Para o prefeito, todos os trabalhos estão sendo voltados para garantir mais segurança aos ciclistas.“Nesta transformação por que passa a cidade temos que atender todos aqueles que utilizam nosso sistema viário, seja ele o pedestre, ciclista, motorista, skatista, usuário de ônibus, entre outros. Com a cidade interligada por ciclovias promoveremos um novo estilo de vida aos nossos cidadãos. É a humanização de Balneário Camboriú o grande motivador deste projeto.”
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Santos: Construção de ciclovia na Nossa Senhora de Fátima deverá ser iniciada em 45 dias
08/12/2011 - A Tribuna
A ciclovia da Avenida Nossa Senhora de Fátima, principal via da Zona Noroeste de Santos, começa a ser construída em 45 dias.
Obras deverão ser concluídas em oito meses
créditos: Bruno Miani
O anúncio foi feito nesta quarta-feira à noite pelo prefeito João Paulo Papa, durante o lançamento do projeto.
“Amanhã publicamos o edital de licitação. Isso significa que temos a possibilidade de iniciar as obras em fevereiro de 2012, a partir daí a previsão é de oito meses de obras”, garantiu o prefeito.
Serão 3 quilômetros e 260 metros de extensão, da divisa com São Vicente (Tambores) até a Avenida Martins Fontes, na entrada da Cidade. A obra vai custar R$ 6 milhões, com recursos estaduais do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento da Estâncias (Dade).
A ciclovia da Avenida Nossa Senhora de Fátima, principal via da Zona Noroeste de Santos, começa a ser construída em 45 dias.
Obras deverão ser concluídas em oito meses
créditos: Bruno Miani
O anúncio foi feito nesta quarta-feira à noite pelo prefeito João Paulo Papa, durante o lançamento do projeto.
“Amanhã publicamos o edital de licitação. Isso significa que temos a possibilidade de iniciar as obras em fevereiro de 2012, a partir daí a previsão é de oito meses de obras”, garantiu o prefeito.
Serão 3 quilômetros e 260 metros de extensão, da divisa com São Vicente (Tambores) até a Avenida Martins Fontes, na entrada da Cidade. A obra vai custar R$ 6 milhões, com recursos estaduais do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento da Estâncias (Dade).
Ciclorrotas são ampliadas em São Paulo
08/12/2011 - Eu Vou de Bike
As ciclorrotas, que começaram tímidas neste ano, já estão sendo ampliadas em São Paulo. De acordo com reportagem desta quarta-feira do jornal ‘O Estado de S. Paulo‘, duas novas ciclorrotas serão inauguradas ainda em dezembro na cidade, dobrando o número de quilômetros de vias na cidade em que o tráfego entre carros e bicicletas é compartilhado.
As novas ciclorrotas ficam na Lapa, zona oeste de São Paulo, e na Mooca, zona leste da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os traçados foram feitos com base em um mapeamento que identificou pontos onde o uso das bicicletas já é consagrado. “A ideia é que as pessoas que fazem pequenas viagens dentro dos bairros, como para ir à padaria ou levar os filhos à escola, usem essas vias para andar de bicicleta, em vez de carro”, diz a gerente de Planejamento da CET, Daphne Savoy.
Hoje, São Paulo já tem três ciclorrotas em funcionamento (no Brooklin, em Moema, ambos na zona sul, e no Butantã, na zona oeste). Juntas, elas têm 22 quilômetros de extensão. O circuito da Lapa, que vai ligar os parques Villa-Lobos e Água Branca, além de passar por vias como as ruas Turiaçu, Padre Chico, Coriolano e Avenida Pio 11, vai ter 18 quilômetros de extensão. Na Mooca, o trajeto de 8 quilômetros ligará o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho, passando pela Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto.
O que é a ciclorrota?
A ciclorrota é uma via comum, compartilhada com carros, mas com sinalização especial. Não há separação física entre carros e bicicletas, como acontece nas ciclofaixas e cicloviais, mas a preferência é sempre do ciclista. A CET pinta no piso dessas vias bicicletas estilizadas no asfalto, para lembrar os motoristas da prioridade de quem está pedalando. Também são instaladas placas de alerta.
Torcemos (muito!) para que a expansão das ciclorrotas (e ciclofaixas) seja cada vez mais rápida na cidade, interligando vias de maior e menor movimento em todas as regiões de São Paulo, para que os ciclistas tenham cada vez mais opções seguras de compartilhamento da via pública.
As ciclorrotas, que começaram tímidas neste ano, já estão sendo ampliadas em São Paulo. De acordo com reportagem desta quarta-feira do jornal ‘O Estado de S. Paulo‘, duas novas ciclorrotas serão inauguradas ainda em dezembro na cidade, dobrando o número de quilômetros de vias na cidade em que o tráfego entre carros e bicicletas é compartilhado.
As novas ciclorrotas ficam na Lapa, zona oeste de São Paulo, e na Mooca, zona leste da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os traçados foram feitos com base em um mapeamento que identificou pontos onde o uso das bicicletas já é consagrado. “A ideia é que as pessoas que fazem pequenas viagens dentro dos bairros, como para ir à padaria ou levar os filhos à escola, usem essas vias para andar de bicicleta, em vez de carro”, diz a gerente de Planejamento da CET, Daphne Savoy.
Hoje, São Paulo já tem três ciclorrotas em funcionamento (no Brooklin, em Moema, ambos na zona sul, e no Butantã, na zona oeste). Juntas, elas têm 22 quilômetros de extensão. O circuito da Lapa, que vai ligar os parques Villa-Lobos e Água Branca, além de passar por vias como as ruas Turiaçu, Padre Chico, Coriolano e Avenida Pio 11, vai ter 18 quilômetros de extensão. Na Mooca, o trajeto de 8 quilômetros ligará o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho, passando pela Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto.
O que é a ciclorrota?
A ciclorrota é uma via comum, compartilhada com carros, mas com sinalização especial. Não há separação física entre carros e bicicletas, como acontece nas ciclofaixas e cicloviais, mas a preferência é sempre do ciclista. A CET pinta no piso dessas vias bicicletas estilizadas no asfalto, para lembrar os motoristas da prioridade de quem está pedalando. Também são instaladas placas de alerta.
Torcemos (muito!) para que a expansão das ciclorrotas (e ciclofaixas) seja cada vez mais rápida na cidade, interligando vias de maior e menor movimento em todas as regiões de São Paulo, para que os ciclistas tenham cada vez mais opções seguras de compartilhamento da via pública.
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