quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Prefeitura de Campos (RJ) amplia extensão de ciclovias

19/02/2015 - Campos 24hs

Infra-estrutura cicloviária do município carioca passou de 10km para 51km

Cidade ganhou 400% a mais de ciclovias
Cidade ganhou 400% a mais de ciclovias
créditos: Rodolfo Lins/Secom
 
A Prefeitura de Campos está ampliando o número de ciclovias no município. Dentro do projeto de mobilidade urbana, as novas avenidas estão ganhando espaços próprios para os ciclistas. Já são 51 quilômetros de ciclovia e ciclofaixa, sendo a maior delas a da Avenida 28 de Março com quase 6 quilômetros de extensão.
 
Nos últimos anos, foram construídas ciclovias e ciclovias em ruas e avenidas de Campos. O município passou de 10 para 51 quilômetros. Entre os locais que receberam este espaço reservado para os ciclistas, estão avenidas Arthur Bernardes, Senador Nazário Pereira Gomes e Senador José Carlos Pereira Pinto, em Guarus, além das ciclofaixas espalhadas em diferentes pontos.
 
Segundo o presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), há projeto de ampliação de algumas ciclovias já existentes e medidas que vão levar mais segurança e comodidade aos ciclistas. "Em 2009, nós tínhamos 10 quilômetros de ciclovia, agora, já são 51. Ampliamos em 41 quilômetros a extensão das ciclovias e ciclofaixas. Hoje, é possível sair da Penha, por exemplo, em direção a Uenf [Universidade Estadual do Norte Fluminense], só através da ciclovia", explica Álvaro.
 
As novas ciclovias e ciclofaixas são sinalizadas e ligam também vários bairros. "Esta iniciativa de ampliar o espaço para ciclistas faz parte do plano de mobilidade. Campos é uma planície e muitos ciclistas utilizam bicicletas para trabalhar, estudar ou outras atividades. É importante que eles usem as ciclovias e ciclofaixas e que os motoristas respeitem à sinalização e não ocupem estes espaços, reservados exclusivamente para os ciclistas", finaliza o presidente do IMTT.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Prefeitura do Rio estuda implantar 30 contêineres com bicicletários, chuveiros e oficinas em 14 bairros

06/02/2015 - O Globo


RIO - Um projeto em estudo na prefeitura do Rio promete incentivar o uso de bicicletas nos deslocamentos urbanos. Batizada de Estabike, a proposta de instalação de 30 contêineres de apoio a ciclistas em 14 bairros — com chuveiros, guarda-volumes, bicicletários e oficinas — tem o apoio da ONG Transporte Ativo, que defende políticas de estímulo ao deslocamento sustentável. A iniciativa está em análise pela Secretaria Especial de Concessões e Participações Público-Privadas.

A ideia é que os postos destinados aos ciclistas incentivem mais viagens de bicicleta em diversas regiões da capital. Já apresentado ao Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, o projeto prevê três modelos de contêineres com tamanhos diferentes, variando de 14,8 a 56,9 metros quadrados, com capacidade para atender de 20 a 110 pessoas.

José Lobo, diretor da Transporte Ativo, afirma que a proposta ajudaria o Rio a se tornar uma cidade mais amigável aos amantes das "magrelas". Nos últimos dez anos, destaca ele, o número de viagens diárias de bicicleta na capital quase dobrou, passando de 270 mil para 500 mil. Em algum momento a cidade chegará aos 450km de faixas pra bicicletas — atualmente são 384km —, e a nova infraestrutura seria um complemento importante, diz Lobo.

— Uma das grandes dificuldades encontradas por quem usa frequentemente a bicicleta é guardar o equipamento em locais com segurança. O número de ciclistas aumentou bastante na cidade, e isso veio acompanhado de um boom de roubos e furtos. Os pontos de apoio ofereceriam a segurança necessária, além de possibilitar que mais pessoas possam usar as bikes para ir trabalhar, pois estão previstos chuveiros. É uma ótima aposta — afirma.

MODELO EM DISCUSSÃO

A iniciativa é inspirada em estruturas existentes em cidades da Europa e dos Estados Unidos. A proposta do Rio é que o sistema seja explorado por uma concessionária privada — a ser escolhida num processo licitatório. O usuário pagaria uma mensalidade para usufruir do serviço com desconto. O prefeito Eduardo Paes elogiou o projeto, mas acrescentou que a implementação ainda não está definida, dependendo da viabilidade econômica, urbanística e ambiental.

Presidente da Associação de Moradores de Botafogo, Regina Chiaradia tem dúvidas sobre se a instalação de chuveiros nos contêineres é de fato uma medida que vá causar um impacto positivo.

— O banho causaria enormes filas nessas estruturas, que ficariam no meio da cidade. Não sei se funcionariam adequadamente. Os ciclistas querem mesmo é um local onde possam deixar suas bicicletas com segurança — opina.

O pré-projeto prevê estações em frente ao Planetário da Gávea, no canteiro central da Praia de Botafogo, na Avenida das Américas e em frente ao Norte Shopping.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cosme Velho-Aterro: ciclovia sai do papel

05/02/2015 - O Globo

Ancelmo.com



A Secretaria municipal de Meio Ambiente do Rio começa a construir, mês que vem, a ciclovia Cosme Velho-Aterro do Flamengo, com ramificação que chegará à Praia de Botafogo. Vai custar R$ 1.442.854 e terá 2,4km de extensão. A imagem acima mostra como ficará o trecho inicial da Rua das Laranjeiras, bem em frente ao Colégio Liceu Franco-Brasileiro. Aliás, há no trajeto da ciclovia outras nove escolas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ciclovia sob o Minhocão terá floreiras e iluminação reforçada

31/01/2015 -  O Estado de SP

SÃO PAULO - Os baixios do Minhocão (como é popularmente conhecido o Elevado Costa e Silva), na região central, vão ganhar canteiros com flores e reforço na iluminação, com lâmpadas de LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), mais potentes que as atuais. Para sair do papel, essas intervenções aproveitarão as obras da ciclovia que está sendo construída sob a estrutura, e que deve ser entregue até o fim de junho. O projeto vem sendo tocado por três secretarias municipais -- Transportes, Serviços e Desenvolvimento Urbano. Segundo Jilmar Tatto, titular da pasta dos Transportes, essa intervenção "é justamente para pensar o Minhocão como um todo". "Não é só um sistema cicloviário. É uma intervenção urbanística embaixo do Minhocão, independente do debate se derruba ou se cria um jardim (sobre o elevado). O que vamos fazer aqui é requalificar e tornar este um lugar onde as pessoas possam andar de bicicleta com tranquilidade."

Apenas as obras da ciclovia -- que está sendo construída no canteiro central de vias como a Rua Amaral Gurgel e a Avenida São João -- consumirão R$ 7,6 milhões. Tanques com vegetação serão construídos perto das pilastras do elevado, onde a ciclovia fará bifurcações. Para as faixas de bicicletas passarem ao lado das colunas, o calçamento do canteiro central está sendo alargado. Nesses trechos, grades serão instaladas para a proteção dos ciclistas.

A ciclovia terá cerca de 3,5 quilômetros de comprimento, entre as imediações da Rua Major Sertório e a região da Barra Funda, na zona oeste, onde termina o Minhocão. Ela será conectada com outras ciclovias que ocupam ruas transversais ao eixo do elevado.

O Estado apurou ainda que, além dos canteiros de flores e da iluminação reforçada, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) estuda a instalação de equipamentos de ginástica embaixo da estrutura, aproveitando as bifurcações da ciclovia.

Prefeitura estuda construir ciclovias nas Avenidas Pacaembu e Pompeia

Marquês de São Vicente e Inajar de Souza também podem ganhar dispositivos; na faixa sob o Minhocão, haverá floreiras e mais iluminação

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, disse ontem que a Prefeitura estuda construir ciclovias em avenidas como a Pompeia, a Pacaembu e a Marquês de São Vicente, na zona oeste, e a Inajar de Souza, na zona norte. Ainda não há prazo para essas intervenções, mas essas vias já estão no foco do governo municipal para a expansão da malha cicloviária de São Paulo, hoje com 227,1 quilômetros.

A região já passa por obras de mobilidade. Em novembro, a Prefeitura de São Paulo inaugurou a primeira ciclovia sobre ponte da capital paulista, na Casa Verde, e anunciou obras em outras duas pontes, a das Bandeiras e a Julio de Mesquita Neto, usada como ligação entre o bairro do Limão e a Avenida Pompeia. A Marquês de São Vicente, por sua vez, passa por obras no corredor de ônibus.

Ainda nesta sexta-feira, 30, Tatto afirmou que a via embaixo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, que faz a ligação da zona oeste com a região central de São Paulo, vai ganhar canteiros com flores e reforço na iluminação, com lâmpadas de LED mais potentes do que as atuais. Para sair do papel, essas intervenções aproveitarão as obras da ciclovia que está sendo construída sob a estrutura e deve ser entregue até o fim de junho. O projeto vem sendo tocado por três secretarias municipais – Transportes, Serviços e Desenvolvimento Urbano.


Ciclovia do Porto de Vitória será inaugurada e vai ajudar trabalhadores

02/02/2015 -  Prefeitura de Vitória-ES



A bicicleta tem ganhado cada vez mais espaço em Vitória. Seja como alternativa para o trânsito intenso, atividade física ou meio de transporte para o trabalho e outros compromissos, as bikes são cada vez mais vistas nas cidades. Para atender a essa crescente demanda, a Prefeitura de Vitória tem investido na malha cicloviária da capital. O próximo espaço para uso exclusivo dos ciclistas é a ciclovia do Centro, no trecho do Porto de Vitória, a ser inaugurada nesta terça-feira (3), às 8 horas.

Com aproximadamente 800 metros, a ciclovia vai percorrer toda a extensão da calçada alta do Porto, entre a avenida Elias Miguel e a avenida Getúlio Vargas. O novo espaço será voltado, principalmente, para as pessoas que usam as bikes para ir trabalhar. O equipamento permitirá interligar a ciclovia da Vila Rubim à calçada compartilhada do Horto Mercado, na Enseada do Suá. Além da sinalização (pintura e placas), o local recebeu tachões.

"Desde o início desta gestão, estamos investindo na bicicleta como um meio de transporte saudável e sustentável. Com essa obra, garantimos que os ciclistas que já faziam esse percurso em meio aos carros possam percorrer esse trajeto em segurança, sem prejudicar o fluxo de veículos no Centro, uma vez que a ciclovia foi construída em um espaço que era utilizado como estacionamento por algumas pessoas", afirmou o secretário municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana, José Eduardo Oliveira.

O gerente de Concessões e Tarifas da Setran, Fernando Gomes Barbosa, de 36 anos, comemora a entrega da ciclovia do Centro. Segundo ele, que mora em Vila Velha e faz esse percurso todos os dias de bicicleta para trabalhar, essa obra é uma conquista para todos os ciclistas, moradores de Vitória ou não. "Esse trecho vai ser ótimo para a segurança dos ciclistas, que poderão andar no local tranquilamente, sem medo algum", afirmou.

A obra, que tem 2,5 metros de largura, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro, integra o plano de ampliação e interligação da malha cicloviária da capital. Em dezembro, foi inaugurada a ciclovia de 650 metros que liga a praia de Camburi à praça dos Namorados.