terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sistema de bicicletas compartilhadas em Fortaleza: previsão é fechar o ano com 10 mil viagens

30/12/2014 - O Estado do Ceará

Implantado como solução eficaz para pequenos deslocamentos e integrações entre modais, o Bicicletar, sistema de bicicletas compartilhadas, completa 15 dias de funcionamento com 8.698 viagens registradas até ontem, 29. Segundo a avaliação da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), o saldo do serviço é positivo. Além da adesão da população, até o momento, nenhuma bicicleta foi furtada ou quebrada.

Os dados são preliminares. A SCSP adiantou que o balanço será divulgado quando o sistema completar 30 dias de funcionamento. No entanto, a secretaria prevê que o ano deve fechar registrando 10 mil viagens.

ADESÃO

Com o objetivo de ajudar a reduzir o número de veículos particulares nas ruas, desafogando o trânsito e reduzindo as emissões de gases do efeito estufa, o serviço, rapidamente, entrou na rotina da população. O servidor público Cecílio Oliveira esperava, no último domingo, pacientemente, por uma bicicleta na estação da Praça Luiza Távora. A espera durou mais de meia hora. Todas as 12 bikes estavam em circulação.

Na mesma ocasião, a estudante Ana Cecília Farias também aguardava uma bicicleta. Analisando os primeiros dias de implantação do sistema, a estudante avaliou o serviço positivamente. Para ela, as bicicletas compartilhadas, além de democratizar o trânsito, permitem ao usuário interagir mais com a cidade. Contudo, a ciclista lamenta a carência de políticas públicas que fortaleçam o trabalho de educação no trânsito. De acordo com Ana Cecília, os motoristas tiveram que dividir espaço com outro modal. Sem preparação, o relacionamento nas vias ficou tenso. "Não basta apenas colocar bicicletas nas ruas. É preciso incentivar a educação no trânsito e melhorar as relações entre motoristas e ciclistas", analisa.

Outro ponto aprovado pela estudante foi o custo do sistema para o usuário. "Esse é também um ponto positivo. Uso a bicicleta compartilhada na Ciclofaixa de Lazer que é realizada aos domingos. Com o passeio, eu consegui vivenciar lugares da cidade que, de outra forma, dificilmente teria chance. O sistema de bicicletas compartilhadas estimula, principalmente, pelo baixo custo. Isso faz a pessoa interagir com a cidade. E Fortaleza precisa de mais iniciativas como essa, que ofereçam espaços de socialização", pondera Ana Cecília.

De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, até o momento foram cadastrados cinco mil passes. Cerca de 30% dos usuários são do Bilhete Único. A SCSP destaca, ainda, a grande adesão de turistas ao sistema, que já utilizavam o sistema em outras cidades do País.

• Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar através do site

 www.bicicletar.com.br ou por meio do aplicativo "Bicicletar". Durante o cadastramento, o usuário optará por um plano de adesão com taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60) informando o cartão de crédito de onde será debitado o valor do plano escolhido. Quem portar o Bilhete Único (BU) pode fazer integração com o sistema e utilizar gratuitamente desde que também esteja cadastrado. O serviço funciona todos os dias, de 5 às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução.

• Atualmente, o serviço conta com 15 estações de bicicletas. A previsão é de que, até final de janeiro, sejam 40 estações. Conforme informações da SCSP, à medida que cada uma fique pronta, será entregue. Os pontos para a instalação estão sendo mapeados.

• Além dos 75km de ciclovias municipais, estaduais e federais, a Capital conta com 24,1km de ciclofaixas, totalizando 99,1km de percurso em vias com espaço exclusivo para ciclistas. A Prefeitura pretende implantar, ainda, pelo período de 15 anos, 524km de rede cicloviária, conforme previsto no Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI).

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Editorial: “Pedalar pela cidade”

29/12/2014 - Folha de SP

Editorial da Folha começa lembrando recente entrevista com o prefeito Haddad, em que ele reconhece, segundo o jornal, que nem todas as 123 metas previstas em seu programa de gestão estarão prontas até o final de 2016. Na entrevista, Haddad disse que precisará "deslizar para a frente" algumas iniciativas, como os 150 km de corredores de ônibus.

Haddad, aponta o editorial, "se esforçará para instalar os anunciados 400 km de ciclovias pela cidade foram 141 km em 2014". O jornal afirma isso em função de a maioria dos paulistanos, de acordo com pesquisa Datafolha de setembro, endossar a medida.

Nesse ponto o editorial lamenta que Haddad tenha atropelado o diálogo com a população e o planejamento adequado na execução das ciclovias.

Mesmo assim, reconhece a Folha, "tendo sido alcançada uma estrutura mínima que permite ao ciclista trafegar com segurança, sobretudo na região central da cidade, é necessário agora promover maior integração desse meio de deslocamento com o transporte público coletivo".

O editorial discute então os métodos a serem adotados para a integração entre bicicletas e ônibus. "Falta consenso sobre qual modelo adotar. Levantamento de 2005 apontou que dois em cada três ônibus nos Estados Unidos eram preparados para ciclistas; cidades europeias como Londres e Copenhague permitem apenas bicicletas dobráveis".

Para ler o editorial na íntegra, visite o site da Folha de SP

Em 2015, a Tijuca vai entrar na rota das ciclovias cariocas

29/12/2014 - O Globo

No ano em que o Rio chega aos 450 anos, a prefeitura promete presentear a cidade com a marca de 450 quilômetros de malha cicloviária. No começo de 2015, a Tijuca será um dos primeiros bairros a receber parte dos 70 quilômetros que faltam ser construídos para atingir a meta. Com 7,5 quilômetros, a nova via fará a ligação entre a Praça Saens Peña e a Praça Quinze, no Centro, permitindo que o ciclista saia da Zona Norte e chegue à Zona Sul pedalando. Hoje, a cidade tem 380 quilômetros de ciclovias.

— Como a ciclovia vai cruzar com a ciclofaixa da Avenida Graça Aranha, quem quiser poderá partir do Centro rumo à Zona Sul, via Aterro do Flamengo — explica o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes.

TRAÇADO ESTÁ QUASE PRONTO

Alguns detalhes do traçado ainda estão sendo finalizados pela Secretaria municipal de Meio Ambiente, mas o projeto básico prevê que a nova ciclovia passe pela Mariz e Barros, siga por ruas do Estácio, incluindo a Frei Caneca e as que existem na área do Sambódromo, até alcançar a Praça Quinze.

— Sabemos que na Tijuca há muitos funcionários da prefeitura que poderiam usar a bicicleta para ir ao trabalho. Uma das alternativas que estamos estudando é que, ao passar pela Frei Caneca, a ciclovia entre pelo Túnel Martim de Sá, que faz ligação com a Praça da Cruz Vermelha. Dali, o ciclista poderia chegar até as Avenida Chile e Almirante Barroso, seguindo até a Praça Quinze — completa Altamirando Moraes.

Com um investimento previsto de R$ 5,625 milhões, a ciclovia da Tijuca foi uma das ideias propostas pela sociedade no Desafio Ágora Rio, plataforma colaborativa promovida pela prefeitura para discussão de políticas públicas.

— Como houve esse pedido no Desafio Ágora, a prefeitura escolheu incluílo no planejamento de 2015. Foi ótimo, porque na secretaria já havia um projeto básico de ciclovia para a região, e agora estamos fazendo os estudos junto à CET-Rio. Esta ciclovia fará uma importante ligação entre a Zona Norte e a Zona Sul — diz o subsecretário.

Moradores e comerciantes do bairro vêm participando de reuniões com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente para escolher o melhor traçado. Segundo o subsecretário, a proposta é que o percurso incentive os moradores da Grande Tijuca a irem ao Centro pedalando, além de possibilitar que também façam uma integração com as estações de trem (no Maracanã) e do metrô.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial da Tijuca, Jaime Miranda, moradores e comerciantes acham importante que a ciclovia facilite o trânsito entre Tijuca, Vila Isabel, Grajaú e Andaraí. Por isso, sugere, o traçado deveria incluir pequenas ciclofaixas, com no máximo três quilômetros, para estes deslocamentos.

— A ciclovia será importante inclusive para os comerciantes da Grande Tijuca, já que muitas entregas são feitas por meio de bicicletas. Ela vai trazer mais segurança para os entregadores e para quem circula pelas calçadas.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Lei da bike passa em primeira votação

17/12/2014 - Gazeta do Povo

A Lei da Bicicleta foi aprovada em primeiro turno ontem pela Câmara Municipal de Curitiba e volta à pauta da Casa hoje. Se o projeto de lei for aprovado em segunda votação e for sancionado pelo prefeito Gustavo Fruet, a bicicleta será instituída como modal de transporte regular de interesse social da capital.

Com isso, o texto do projeto determina que 5% das vias urbanas da cidade sejam destinadas à construção de ciclofaixas e ciclovias. Elas deverão estar conectadas ao centro e integradas ao transporte coletivo, segundo a redação do projeto de iniciativa popular, entregue em setembro de 2013 pelo movimento "Voto Livre" e protocolada pela Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo (Apela).

Segundo o Projeto de Lei, a construção das vias para bicicleta deve seguir as seguintes normas:

I - Mão única em cada faixa, no mesmo sentido dos carros;

II - Obstáculos terminando 1 metro antes e recomeçando 1 metro depois das entradas das garagens;

III - Demarcação do símbolos de bicicleta no pavimento no mesmo sentido da faixa;

IV - Redimensionamento das faixas para carro, e não sua eliminação;

V - Largura de pelo menos 1,5 metro para o ciclista pedalar com conforto;

VI - Pavimento demarcado por contraste de cor de acordo com a orientação do Departamento Nacional de Trânsito;

VII - Instalação de tachões bidirecionais na cor amarela para separar a ciclofaixa das ruas e avenidas.

*As diretrizes contidas no parágrafo anterior não se aplicam às ciclofaixas já instaladas em Curitiba.

"É uma lei da sociedade civil organizada e que todas as comissões discutiram e se aprofundaram no assunto. A cada 20 vias da cidade, uma será destinada à construção de ciclovias e ciclofaixas. É uma meta", disse Jonny Stica (PT), em defesa do projeto. O vereador lembrou também que as maiores cidades do mundo estão revendo seus conceitos de modal, como Nova York, nos Estados Unidos, e Barcelona, na Espanha.

Também precisarão ser ofertados bicicletários em terminais de ônibus, prédios públicos, escolas, complexos comerciais, praças e parques públicos.

Recursos

Ainda segundo o projeto, para implementar as mudanças sugeridas, serão utilizados 20% do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, decorrentes da arrecadação de infrações de trânsito, de competência do município de Curitiba.

Ao todo, a prefeitura planeja construir mais 300 quilômetros de novas vias para circulação de bicicletas até 2016, como consta no Plano Diretor Cicloviário. Atualmente Curitiba tem 127 quilômetros de malha.

Ainda neste mês, a Gazeta do Povo mostrou, porém, que a contagem de 67 quilômetros desses trechos correspondentes a ciclovias estava inflada, porque a prefeitura conta "ida e volta".

Segundo a administração municipal, isso ocorre porque as obras de cada ciclovia têm projetos executivos próprios, que exigem recursos diferentes e proporcionais.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Em Fortaleza, estações de bicicletas compartilhadas são inauguradas

15/12/2014 - O Povo

O serviço vai funcionar todos os dias, de 5h às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução

Estação do BNB Clube foi liberada
créditos: Camila de Almeida/O Povo

As primeiras 15 estações do sistema de bicicletas compartilhadas serão inauguradas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza nesta segunda-feira, 15, com solenidade na Praça Luíza Távora, às 19 horas. Nesta manhã, a estação 4 - BNB Clube, já havia sido liberada, conforme o aplicativo do sistema.

Ao todo, serão disponibilizadas 150 bicicletas, com cadastro de planos diário (R$ 5), mensal (R$ 10) e anual (R$ 60). Quem portar o Bilhete Único (BU) pode fazer integração com o sistema e utilizar gratuitamente - se também estiver cadastrado. Os interessados devem se cadastrar no site www.bicicletar.com.br ou por meio do aplicativo Bicicletar (disponível apenas para iOS).

A tarifação dará direito a ilimitados usos de 1 hora cada. Aos domingos e feriados o tempo de utilização se estende para 1 hora e meia; caso o tempo seja ultrapassado é cobrada uma taxa adicional de R$ 5 (por hora excedente). Se o usuário quiser continuar utilizando a bicicleta e não quiser pagar o adicional, deve esperar 15 minutos entre o uso e a próxima retirada.

O serviço vai funcionar todos os dias, de 5h às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução. De acordo com a Prefeitura, 30 orientadores estarão dispostos diariamente próximo às estações, das 7h às 19h, para orientar os usuários.

Confira os locais das estações:
1. Estação Praça Luiza Távora
(Localização: Praça Luiza Távora)

2. Estação José Vilar
(Localização: Rua José Vilar, esquina com Avenida Santos Dumont)

3. Estação Shopping Del Paseo
(Localização: Avenida Santos Dumont, no shopping Del Paseo)

4. Estação BNB Clube
(Localização: Rua Cel. Jucá, próximo à Avenida Santos Dumont)

5. Estação Frei Mansueto
(Localização: Avenida Dom Luís, próx. à Rua Frei Mansueto)

6. Estação Livraria Cultura
(Localização: Área do térreo da Livraria Cultura)

7. Estação Shopping Aldeota
(Localização: Barbosa de Freitas, esquina com Dom Luis)

8. Estação Joaquim Nabuco
(Localização: Joaquim Nabuco, esquina com Dom Luís)

9. Estação Moreira de Rocha
(Localização: Dep. Moreira da Rocha, esquina com Rui Barbosa)

10. Estação Campo do América
(Localização: Rua José Vilar, próx. à Rua Tenente Benévolo)

11. Estação Círculo Militar
(Localização: Rua Canuto de Aguiar, esquina com Avenida Desembargador Moreira)

12. Estação Ana Bilhar
(Localização: Rua Ana Bilhar, esquina com Avenida Virgílio Távora)

13. Estação Aterrinho Praia de Iracema
(Localização: Avenida Beira Mar, próx. à João Cordeiro)

14. Estação Aterro Praia de Iracema
(Localização: Rua Rui Barbosa, esquina com Beira-Mar)

15. Estação Náutico
(Localização: Avenida Beira-Mar, próx. ao Náutico)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Conselho estadual aprova ciclovia na Avenida Paulista

13/12/2014 - O Estado de SP

Por 11 votos favoráveis e quatro abstenções, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) aprovou a instalação da ciclovia no canteiro central da Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A decisão foi tomada pelos conselheiros no dia 24 do mês passado e publicada nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial do Estado.

Ainda falta, porém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que protege o Museu de Arte de São Paulo (Masp), autorizar a obra. "Pedimos uma complementação (à Prefeitura) para a análise (do projeto). São considerações que devem ser bem elaboradas e detalhadas, que contemplem tanto a preservação do bem tombado quanto a necessidade urbana de mobilidade", diz Cristina Donadelli, diretora técnica e superintendente em exercício da seccional paulista do Iphan.

Ela afirma que a deliberação do conselho não provocará impacto no cronograma da Prefeitura, que planeja iniciar a obra nos primeiros dias de janeiro.

Ciclistas que costumam passar pela região da Avenida Paulista defendem a construção da ciclovia na via, porque ela é mais plana e tem mais polos de atração do que as ruas paralelas, menores e mais íngremes.

"Se fizessem nas paralelas, os ciclistas iriam continuar usando a Paulista, porque é o caminho mais curto. Se quando estamos de carro já buscamos o caminho mais curto para chegar primeiro, imagina em uma bicicleta, que demanda mais esforço físico", afirma o cicloativista Willian Cruz, do site Vá de Bike.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que as obras da ciclovia devem ser finalizadas seis meses após o início do ano. O órgão não tem uma estimativa do número de usuários que deverão usar a estrutura. Contudo, por dia, passam pela ciclofaixa de lazer montada aos fins de semana na avenida 5 mil pessoas.

será construída onde hoje fica o canteiro central da avenida, ao longo do eixo de 3,8 quilômetros da Paulista e da Rua Bernardino de Campos. Esta última passará também por um processo de requalificação urbanística, com o enterramento da fiação - obras que já tiveram início. A CET afirma que já definiu o projeto, orçado em R$ 15 milhões.

Vermelho. Na mesma sessão que garantiu a autorização para a Secretaria Municipal dos Transportes executar a obra, o Condephaat, que é vinculado à Secretaria Estadual da Cultura, ainda decidiu não acatar a proposta de uma de suas conselheiras, Valéria Rossi Domingos, de mudar a cor das ciclovias que passam diante de bens tombados na capital, como o prédio do Masp.

Nesse caso, houve sete votos contrários, seis favoráveis e uma abstenção. Com isso, as ciclovias podem continuar sendo construídas com a cor do restante das vias, o vermelho.

Há alguns meses, membros do PSDB chegaram a acusar a gestão de Fernando Haddad (PT) de escolher a cor de seu partido para sinalizar as vias exclusivas de bikes, embora essa seja a cor regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O órgão federal estabeleceu que a cor vermelha, adotada em países como a Holanda e em cidades como Barcelona, na Espanha, onde há intensivo uso de bicicletas, é "usada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido".

Além do Masp, o Condephaat protege o entorno do Conjunto Nacional, aberto na década de 1950 na Avenida Paulista e projetado por David Libeskind.

Deliberação. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) já havia avaliado que a intervenção não causaria impacto a bens tombados e, portanto, o caso não precisou ser encaminhado para uma deliberação dos conselheiros.

Belo Horizonte ganha 400 bicicletas compartilhadas em 40 estações

14/12/2014 - Portal R7


A Prefeitura de Belo Horizonte concluiu nesta semana a implantação do projeto Bike BH, que disponibiliza bicicletas compartilhadas para os moradores da cidade. Ao todo, 400 bicicletas, em 40 estações, podem ser usadas pelos belo-horizontinos.

Segundo a BHTrans, atualmente o Bike BH tem 34.946 usuários cadastrados e as bicicletas já foram utilizadas em mais de 34 mil viagens. Já foram solicitados 16.140 passes (7.108 diário, 8.162 mensal, 870 anual). Os dias mais usados são domingo, sábado e quinta-feira, principalmente entre 16h e 18h.

Para utilizar as bicicletas, é preciso preencher um cadastro pela internet e pagar um valor diário de R$ 3, mensal de R$ 9 ou anual de R$ 60. As bicicletas estarão à disposição dos usuários todos os dias da semana, das 6h às 23h para retiradas, e até meia-noite para devoluções.

O Sistema de Bicicletas Compartilhadas irá permitir a utilização da bicicleta por até 60 minutos ininterruptos, de segunda-feira a sábado (exceto feriados), e por até 90 minutos ininterruptos, aos domingos e feriados, quantas vezes por dia o usuário desejar. Para isso, basta que, após estes prazos, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um intervalo de 15 minutos.

Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a pausa, serão cobrados R$ 3 pelos primeiros 30 minutos excedidos e, depois, R$ 5 para cada novo intervalo de meia hora. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo Bike BH para smartphones ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9847 (custo de uma chamada local).

As bicicletas
As bicicletas pesam em torno de 15 quilos, têm quadro em alumínio com design diferenciado, três marchas, selins com altura regulável, guidão emborrachado, acessórios de sinalização, sistema de identificação e trava eletrônica. Como uma ferramenta de segurança para os ciclistas, as bicicletas do Bike BH têm os pneus largos para reduzir a velocidade e as cores fortes ajudam na visualização. 
As estações funcionam alimentadas por energia solar e são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 4G, permitindo que estejam conectadas com a central de controle da empresa por 24 horas. A central monitora, em tempo real, toda a operação do sistema.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ciclovias estimulam pedaladas em cidade do interior do Paraná

11/12/2014 - O Paraná

Muitos moradores de Palotina já utilizam o veículo não como alternativa, mas como principal meio de transporte
 
Crislaine Güetter 


Ciclovias caem no gosto de moradores, para lazer o
Ciclovias caem no gosto de moradores, para lazer ou trabalho
créditos: Aílton Santos
 
O município de Palotina tem investindo pesado em qualidade de vida, sustentabilidade e segurança no trânsito seguindo apenas o caminho da ciclovia. Após investimentos em áreas exclusivas para ciclistas no centro da cidade, com a remodelação das avenidas Presidente Kennedy e Independência, o município tem conquistado adeptos de carteirinha das bicicletas.
 
O veículo de duas rodas não é tido como alternativa, mas como principal meio de locomoção por muitos cidadãos. "Todo dia vou até o trabalho de bicicleta. São cerca de 30 minutos de pedalada, chega a cansar um pouquinho, mas como trabalho sentada acaba compensando. Além disso, até me sinto melhor em relação à saúde e já deu até para perder uns quilinhos", conta a operadora de caixa, Angélica Aparecida da Silva, de 18 anos.
 
É também de bicicleta que a empacotadora Letícia dos Santos Prata, de 16 anos, pega o rumo do trabalho todos os dias. A medida, além de saudável, tem gerando uma economia ao bolso, uma vez que não se gasta nem com a passagem do ônibus, tampouco com a gasolina do carro. "É um meio de transporte muito bom e com as ciclovias nos dá mais segurança para pedalar", pontua.
 
E a pista não poderia ser mais democrática, não tem distinção de classe social, sexo ou idade. Já na terceira idade, a babá Juraci Maria Testa, de 60 anos, é adepta das ciclovias. Pedalar, além de ser uma forma de manter a saúde em dia, também acaba sendo uma forma cidadã de ser sustentável. "Ando todo dia e não tem o risco de poluir o ambiente. Não há poluição do ar. Só vejo benefícios em usar a ciclovia", avalia Juraci.
 
Para estimular ainda mais a adesão, a Prefeitura de Palotina tem incentivado o uso das ciclovias entre os estudantes. Para isso, campanhas são realizadas nas instituições de ensino de todo o perímetro urbano. O município está projetando a construção de novos trechos de ciclovias já que o fluxo de ciclistas tem sido grande na cidade. Uma das obras previstas é no prolongamento da Avenida Presidente Kennedy, na saída para Maripá, no trecho entre a Rua 24 de Junho e o Moinho Cotriguaçu.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Paris vai proibir circulação de veículos na área central da cidade

09/12/2014 - O Globo

Plano antipoluição quer eliminar totalmente a circulação de motores movidos a diesel até 2020
  
Um ciclista aluga uma Velib, do projeto de compart
Ciclista aluga a bike compartilhada Velib
créditos: Balint Porneczi / Bloomberg / 13-3-2014
 
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, quer banir completamente da cidade os gases emitidos por motores movidos a diesel até 2020. Para isso, ela anunciou, em entrevista ao "Journal du Dimanche" ("JDD") neste fim de semana, que vai proibir a circulação de veículos nos quatros arrondissenments centrais da capital francesa:
 
"Nos quatro distritos centrais de Paris, à exceção de bicicletas, ônibus, táxis, os únicos veículos permitidos serão os de residentes, carros de entregas e de emergência", disse ela ao semanário francês, acrescentando que o plano antipoluição será discutido no Conselho de Paris em 9 de fevereiro.
 
A proibição entrará em vigor inicialmente nos fins de semana, mas rapidamente deverá ser expandida para todos os dias da semana, segundo a prefeita. "Quero agir de forma eficaz, rápida e vigorosa", disse Anne. "Porque a poluição é um tema maior, um grave problema de saúde pública, em particular para as populações mais vulneráveis."
 
Além do problema da poluição, a prefeitura quer aliviar o trânsito na cidade. A área central de Paris engloba uma densidade populacional elevada para os padrões das cidades europeias. Os quatro arrondissenments em questão, que formam uma importante região turística, enfrentam congestionamentos crônicos.
 
Em seu plano para erradicar o diesel das ruas de Paris, a prefeita quer estabelecer eixos de circulação reservados a veículos próprios. "A cartografia do ar de Paris mostra que a poluição de partículas se concentra em torno da periferia e em alguns eixos que criam um efeito chamado de cânios. Esses corredores de poluição só serão autorizados aos veículos de ultra baixa emissão e proibido aos demais. Me refiro à rue de Rivoli, aos Champs-Élysées... Isso será feito inicialmente de forma experimental.
 
INVERTENDO A LÓGICA

A prefeita lembrou que o uso da bicicleta como meio de transporte já está bem assentado na cultura parisiense. Ela acrescentou que o número de quilômetros de ciclovias será dobrado até 2020, por meio de "um plano bastante ambicioso", que custará € 100 milhões ao longo de sua gestão. A ideia é permitir a integração de todas as portas de Paris, "mas também uma grande ligação Norte-Sul e outra Leste-Oeste".
 
"Também quero estimular a bicicleta elétrica, estimulando a compra do Velib. Tecnicamente, é viável. Também vamos desenvolver um projeto de instalação de postos para recarregar carros elétricos", disse a prefeita prometendo assistência financeira também para a criação de garagens para bicicletas.
 
De certo modo, a proposta de Anne Hidalgo inverte uma lógica de planejamento urbano que vigorou nas principais metrópoles do mundo desde o fim do século XIX, com foco nos automóveis. Uma das principais preocupações dos formuladores de política pública para as cidades era o escoamento do tráfego. Assim, a construção de avenidas, bulevares, viadutos, pontes, muitas vezes implicando a demolição de bairros inteiros, se sobrepôs a políticas de habitação e o desenvolvimento sustentável dos bairros.
 
Além da poluição do ar, esse raciocínio estimulou o transporte individual e esgotou as possibilidades de escoamento, gerando engarrafamentos crônicos em várias áreas da cidade. A inversão dessa lógica, por outro lado, coloca em questão a qualidade dos meios de transporte público e formas alternativas, como ciclovias. Não é à toa que mobilidade passou a ser uma das questões centrais das metrópoles neste início de século XXI.

Venda e produção de bicicletas no Brasil deve cair 10% em 2014

10/12/2014 - O Estado de SP

Apesar de ter ganhado visibilidade com a implantação das ciclofaixas em grandes cidades, o mercado de bicicletas no Brasil vive um momento de retração e deve fechar 2014 com queda de 10% tanto na produção como nas vendas. Este é o sexto ano consecutivo de retração no setor, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
 
Segundo o vice-presidente da Abraciclo e presidente da Caloi, Eduardo Musa, a quedanas vendas reflete uma mudança cultural e de renda no País. A bicicleta era usada como meio de transporte por pessoas de baixa renda, mas foi substituída pela moto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Mobilidade Urbana em Campos (RJ): da passagem social à abertura de corredores

09/12/2014 - O Diário

Prefeitura de Campos planeja abrir novas vias, implantar ciclovias e ciclofaixas, oferecer novos ônibus e construir o aeromóvel com novo Plano de Mobilidade Urbana

Ciclovias fazem parte do novo Plano de Mobilidade Urbana
créditos: Rodolfo Lins/PMCG

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Campos deverá chegar a um milhão de pessoas nos próximos anos e, com tanta gente assim indo e vindo, a prefeitura procurou se antecipar criando o Plano de Mobilidade Urbana. Os investimentos incluem abertura de novas vias, como a moderna Avenida Artur Bernardes, implantação de ciclovias e ciclofaixas, Programa Cartão Cidadão, novos ônibus com acessibilidade e alguns com ar refrigerado, que começam a circular ainda este ano, além do aeromóvel, entre outros.

O Programa Campos Cartão Cidadão, que garante a passagem a R$ 1, beneficia mensalmente mais de 300 mil usuários e em cinco anos a prefeitura investiu R$ 150 milhões em subsídio, beneficiando a população. Até o final deste ano, em torno de 100 novos ônibus estarão circulando nos bairros e distritos do município adquiridos pelos consórcios Planície e União, vencedores dos lotes 01 e 02 e Empresa Rogil, que irá operar o lote 03. Os coletivos serão financiados pela prefeitura, através do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), com juros de 0,5% ano e 24 meses para os consórcios quitarem o empréstimo.

Objetivando aperfeiçoar a mobilidade para que a população consiga se deslocar com maior facilidade, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) também adotou medidas, como a mudança de sentido de algumas ruas tanto na área central, como nos bairros periféricos, melhorando o fluxo dos veículos, como na Ponte General Dutra, por exemplo, onde hoje apenas os veículos no sentido Rua Rocha Leão, Bairro Caju/Rodovia BR-101 (Campos-Vitória) podem trafegar. "Com essas avenidas, trafegar ficou mais rápido. Para mim que trabalho com vendas e circulo de um lado para o outro foi importante", destacou o representante comercial Kleber Júnior Gomes, 28 anos, morador no Bairro Jóquei Clube. Quem também gostou e aprovou os investimentos nas vias foi o técnico em manutenção Cristiano da Silva Barreto, 39, que mora no Parque Cidade Luz, em Guarus. "Depois dessas obras, andar de carro ficou bem melhor", observou.

Padronização de táxis, regulamentação de alternativos e projeto do aeromóvel

Além disso, o IMTT padronizou os táxis e regulamentou as vans. Também houve investimentos na recuperação e ampliação de ciclovias e ciclofaixas, que vem sendo interligadas, garantindo assim, a circulação entre bairros. De acordo com levantamento do IMTT, atualmente são 50 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas demarcados ao longo das principais avenidas, garantindo mais opções para quem anda de bicicleta. O objetivo é incentivar a população a pedalar.

O aeromóvel - transporte por via férrea suspensa - teve o projeto conceitual readaptado pelo Ministério das Cidades, com o município seguindo as exigências e orientações do Governo Federal, ficando orçado em R$ 462 milhões. O contrato para financiamento do aeromóvel foi assinado pela presidente da República, Dilma Rousseff, e a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, em 26 de junho deste ano. No total, serão 13,2 quilômetros em via dupla.

Centro Histórico: obras de Revitalização para garantir mais mobilidade

O Centro Histórico de Campos vai ganhando um novo visual, com a revitalização realizada pela prefeitura. A primeira etapa já foi inaugurada e as ruas receberam total infraestrutura, como drenagem pluvial, redes de esgoto e de água, pavimentação, calçadas mais largas e com acessibilidade, além da conclusão de 90% da conversão subterrânea. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, o projeto contempla ao todo 26 ruas, avenidas e praças.

As obras de revitalização do Centro Histórico começaram em 2012. Além de dotar a área central de toda infraestrutura, o projeto visa ainda embelezar a região, com a retirada de fiações externas, nova iluminação e medidas de acessibilidade. Todo o projeto, que tem prazo de conclusão até 2016, totaliza investimentos municipais da ordem de R$ 65,5 milhões.

Investimentos: geração de trabalho e renda no município

Investimentos como o Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado, na divisa entre os municípios de Campos e Quissamã e o processo de expansão e modernização do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, além de gerar trabalho e renda, também fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana. Em outubro, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Wainer Teixeira, se reuniu na sede da Secretaria de Aviação Civil, em Brasília (DF), com o diretor de Outorgas, Ronei Saggioro, para tratar do assunto.

O novo sistema de transporte coletivo de Campos, que começará a operar até o fim deste ano, vai aquecer o mercado com a geração de cerca de 720 postos de emprego no setor, que hoje tem em torno de 1.800 trabalhadores, ou seja, 40% a mais em 12 empresas de ônibus. A previsão é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campos (Setranspas) e leva em conta o momento em que o sistema estiver operando totalmente. Segundo dados do Setranspas, cada ônibus em circulação gera em torno de seis postos de trabalho, entre motoristas, cobradores, manutenção e administração.

Financiamento - Em relação ao financiamento proporcionado pela prefeitura, através do Fundecam, para a aquisição de 100 ônibus novos pelos consórcios Planície, União e Empresa Rogil, o representante dos empresários destacou que a linha de crédito é bem vinda. "E chega num momento em que as empresas têm muitas dificuldades", revelou o presidente do Setranspas, José Maria Matias.

Entrega de bicicletas vive ‘boom’ com novas ciclovias em São Paulo

09/12/2014 -  Metro


Com a implantação de novas ciclovias na cidade, é cada vez mais frequente ver entregadores usando bicicletas para se locomover pelas principais avenidas da capital.

Hoje, São Paulo tem ao menos nove empresas que prestam o serviço de "bikeboy". Situado na rua Lisboa em Pinheiros, o Courrieros Entregas Ecológicas começou suas atividades em 2012, com apenas três pessoas. Hoje conta com 30 funcionários espalhados pelos quatro cantos da cidade.

O valor ainda é uma desvantagem, quando comparado com o serviço de motoboy. Uma entrega de bicicleta custa entre R$ 17 e R$ 40, dependendo da distância. Já as viagens de moto têm valor estimado a partir de R$ 15.

"A demanda está em alta  e hoje temos funcionários que pedalam até 100 km em um único dia", afirma Victor Castello Branco, de 25 anos, que largou a carreira de administrador de empresas para tocar o projeto de entregas com uso de bikes.

Branco afirma que a implantação das ciclovias trouxe mais segurança para o setor.
"Agora a bicicleta tem seu espaço. Não é mais apenas uma peça de lazer."

O proprietário da EcoBike Courier, Daniel Jones, de 46 anos, concorda. Ele afirma que São Paulo é uma cidade promissora para o setor. "Viemos de Curitiba há um ano e estamos com oito funcionários. A cidade tem um potencial muito grande  de negócios e as ciclovias têm facilitado a nossa vida."

Desde o início da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a prefeitura já implantou 139,6 km de vias exclusivas para bikes, chegando a um total de 202,6 km. A meta é implantar 400 km até o fim de 2015. 

Em Pinheiros, novo trecho de ciclovia é inaugurado com buracos
Um trecho de ciclovia implantado pela prefeitura na rua João Moura, em Pinheiros,  no sábado, já é motivo de reclamação de moradores da região e de ciclistas que usam a via exclusiva.
As principais queixas são por conta dos buracos,  da falta de visibilidade noturna e da grande inclinação em alguns trechos.

A via possui 2,6 km ,e faz a ligação entre o Sumaré e o centro da cidade. O trecho que está em pior situação fica entre as ruas Arthur de Azevedo e Cardeal Arcoverde, que foi pintado sobre a buraqueira.

"Ali, junto a um clube existe um trecho sem saída, onde os frequentadores do clube usavam ambas as laterais para estacionar os carros", afirma a moradora Maria Margarida Lima.

Segundo ela, no trecho da João Moura, sentido avenida Rebouças, depois de passar por baixo do viaduto da avenida Sumaré, é de subida muito acentuada.

Em nota, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que os projetos cicloviários implantados na cidade estão sendo realizados atendendo às características de cada local.