quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Caloi cresce acima do mercado e se consolida como uma das maiores empresas de bicicleta do mundo

27/10/2010 - Fator Brasil

Criação de novo segmento, lançamento de produtos, aposta em licenciados, investimentos em mídia social, elaboração de novo site, modernização das plantas industriais e abertura de escritório na China são alguns dos projetos desenvolvidos pela marca ao longo do ano.

São Paulo – A Caloi, empresa líder do setor de bicicletas no Brasil, acumulará recordes em 2010. A perspectiva é de que a companhia termine o ano com uma produção de 800 mil bicicletas, o que representa um crescimento de 15% em relação a 2009. A marca ganhou participação de mercado nos últimos meses e deve terminar o ano com 35% de market share em valor. Além da liderança absoluta e incontestável no mercado brasileiro, a Caloi se transforma em 2010 na maior empresa de produção de bicicletas fora do sudeste asiático e uma das maiores do mundo.

Para atingir o sucesso nos negócios, a marca investiu em 2010 mais de R$ 10 milhões em ações de marketing e desenvolvimento de produtos. Projetos em mídias sociais, canal que permite um diálogo próximo e direto com o consumidor, foram algumas das estratégias utilizadas pela Caloi, que também lançou um novo portal (www.caloi.com). Além disso, a empresa já deu início a um plano de investimentos de R$ 30 milhões para a modernização e expansão de capacidade de suas duas unidades fabris, localizadas em Manaus e Atibaia.

Terceiro maior fabricante de bicicletas no mundo, o Brasil é hoje o 5º maior mercado consumidor do produto. Este ano devem ser produzidas cerca de cinco milhões de bicicletas no País, número estável em relação a 2009.

Toda a produção nacional é destinada ao mercado interno, já que as exportações brasileiras de bicicleta são irrisórias. Apesar do aumento de visibilidade do produto, o mercado sofre ainda com uma alta informalidade e passa por um momento de desabastecimento decorrente do fechamento de fábricas e a formalização e fiscalização crescente do segmento, que reduz a oferta de produtos baratos e de baixa qualidade. No entanto, o mercado brasileiro segue a tendência mundial de crescimento da procura por produtos de maior valor agregado e com maior apelo à mobilidade urbana.

“Apesar do setor não ter crescido, nosso mercado-alvo está muito aquecido. Com os investimentos que estão sendo realizados e a expansão da capacidade de produção, devemos atingir a marca de 1 milhão de bicicletas já em 2011, ou seja, um crescimento de 25% em relação a 2010”, comemora Eduardo Musa, Presidente da Caloi. “Estamos com uma linha de produtos muito adequada ao que o consumidor busca hoje, que é design, beleza e qualidade. Tudo isto associado à marca Caloi e um preço justo faz com que os novos consumidores da classe C e D possam ter acesso aos nossos produtos”, continua Musa, lembrando que, com a formalização e o aumento do controle tributário na indústria, os preços dos produtos concorrentes estão subindo acima da inflação.

A forma como as pessoas vêm utilizando a bicicleta também está mudando a cada ano. Na década de 90, as mountain bikes eram os modelos mais consumidos no Brasil, mas nos últimos anos outra referência está crescendo no País: as bicicletas para transporte e passeio, segmentos que, em conjunto, detêm parte significativa das vendas do setor.

Para atender essa demanda, a Caloi está lançando um novo conceito: o segmento Mobilidade – que oferece bikes confortáveis com foco para o transporte e lazer. A categoria surgiu com a percepção da empresa quanto ao crescimento do uso da bicicleta para realizar pequenos percursos, sejam em grandes capitais ou em cidades de menor porte. Estima-se que o Brasil tenha hoje uma frota de 70 milhões de bikes, sendo que 2/3 dessa frota é utilizada como meio de transporte e locomoção em pequenos trechos.

O mercado infantil é outro ponto de destaque do setor. Cerca de 20% das vendas de bikes são para crianças e a Caloi é líder absoluta nessa categoria, com mais de 50% de participação de mercado em valor. Neste ano, a empresa comercializará mais de 400 mil bicicletas infantis, o que indica um crescimento de 20% em relação a 2009.

“Nosso portfólio de bicicletas para crianças é muito grande, são 25 modelos diferentes de bikes para atender todos os gostos. Temos marcas próprias fortes, como a Caloi Cecizinha e a Caloi Cross, e também apostamos na força dos principais licenciados do mundo, como Barbie, Hello Kitty, Hot Wheels, Ben 10 e Princesas da Disney. Somos hoje uma das maiores fábricas de bicicletas infantis e devemos nos transformar muito em breve na maior do mundo”, finaliza Musa.

Caloi na China - O crescimento da Caloi ultrapassa as fronteiras brasileiras. A empresa está inaugurando uma filial na cidade de Shanghai com o objetivo de estreitar o relacionamento com os fornecedores da região e fortalecer as parcerias já estabelecidas. O novo escritório ainda contribuirá para o desenvolvimento de novos negócios e representará a companhia no sudeste asiático.

Perfil- A Caloi é uma empresa brasileira com mais de 110 anos, líder do mercado brasileiro de bicicletas, responsável pela comercialização de mais de 800 mil bikes em 2010. É a maior fabricante de bicicletas fora do sudeste asiático e uma das maiores fabricantes de bicicleta infantil do mundo. Possui duas unidades fabris, uma no município de Atibaia, no estado de São Paulo, com foco na produção de bicicletas infantis, e outra em Manaus, com foco na produção de bicicletas adultas e de maior valor agregado.

A Caloi emprega as melhores práticas de sustentabilidade, uma vez que além de ter um produto que é uma solução de transporte sustentável, garante que ele seja 100% reciclável e que seja produzido com o menor impacto ao meio ambiente – conforme atesta a certificação ISO 14.001 conquistada pela empresa. A Caloi estimula e apoia crianças e adultos na busca de uma vida saudável por meio da atividade física.

.[SAC 0800 – 701 8022 | Grande São Paulo – 11 5853 2744 | www.caloi.com | Siga-nos em @falecomacaloi].

O futuro da bicicleta em São Paulo de acordo com o orçamento de 2011

27/10/2010 - Vereador Chico Macena

A melhor ferramenta para analisar promessas de governo é o orçamento da cidade, e verificando o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2011 observo que a bicicleta vai pedalar bem devagar, se depender da proposta apresentada pelo executivo.

Consta no orçamento o valor de R$ 1.001.000,00 destinado para ciclovias e ciclofaixas a ser gasto pela prefeitura durante o ano de 2011, divididos em duas secretarias:

- R$ 1.000.000,00 para ser executada pela Secretaria do Verde e o Meio Ambiente.
- R$ 1.000,00 para ser executada pela Secretaria de Transportes.

Observa-se que o valor proposto pela SVMA corresponde a 0,39% de seu orçamento (R$ 256.963.436,00 ) e o valor proposto pela SMT para aplicar em ciclovias e ciclofaixas corresponde apenas a 0,00009% de seu orçamento (R$ 1.152.192.088,00).

Mais um ano em que a Secretaria do Verde contribuirá mais com a cidade no fomento a utilização da bicicleta do que a própria Secretaria de Transportes , que deveria ter o maior interesse em integrar e proteger os usuários que fazem da bicicleta seu veículo.

Enquanto a SMT deve utilizar este dinheiro pra comprar uns 3 paraciclos a SVMA deve aplicar de forma mais relevante em melhoramentos cicloviários, quem sabe executar de 4 a 8 km de ciclovias em seus mais de 800 km de projetos.

Infelizmente não conseguimos enxergar na LOA 2011 o detalhamento do orçamento do Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito previsto em R$ 638.995.490,00 e verificar se pelo menos neste fundo a SMT tem um projeto de maior impacto para melhorar o deslocamento das mais de 350.000 viagens realizadas diariamente de bicicleta na cidade.

Enquanto a Secretaria de Transportes pedala em falso, duas Subprefeituras merecem atenção em suas propostas.

A subprefeitura da Capela do Socorro pretende gastar parte do seu orçamento previsto de R$ 26.352.946,00 na execução da Rota Cicloturística Márcia Prado, com a construção de uma ciclovia na Rua Paulo Guilguer Reimberg , Estrada do Barro Branco, Rua Pedro Escobar e alargar a Belmira Marin para comportar uma rodo-ciclo.

Parte do orçamento de R$ 28.075.386,00 da subprefeitura da Lapa poderá ser aplicada na criação de uma ciclofaixa nos arredores do Pelezão, de acordo com suas propostas apresentadas no orçamento.

A LOA 2011 foi proposta procurando atender a 5 leis e decretos que incentivam a bicicleta na cidade.

Lei 11.730 – Cria a Ciclovia do Belenzinho
Lei 11.005 – Dispõe sobre local para guarda de bicicletas e triciclos nos parques municipais.
Lei 15.094 – Institui a Rota Márcia Prado ente Grajaú e APA Bororé Colônia 
Lei 14.266 – Cria o Sistema Cicloviário no Município de São Paulo
Decreto 50.708 – Atribui a Secretaria Municipal de Transportes a Gestão e a Coordenação do Grupo Executivo da Prefeitura do Municipio de São Paulo para Melhoramentos cicloviários – Pró-Ciclista.

A proposta apresentada pelo Executivo ainda será amplamente debatida no plenário e na Comissão de Finanças na Câmara e pode haver alterações que levem a criar um ou mais substitutivos que serão votados .

Para que estes valores e mudem e novas propostas e prioridades entrem no orçamento, será necessária o acompanhamento e participação durante as discussões e audiências públicas de cidadãos e da sociedade civil organizada que defendem melhorias para a cidade durante a tramitação da LOA 2011 para fazemr suas reinvidicações.

Promessas pendentes.

- 367 km de ciclovias e ciclofaixas
Inseridos no Planos Regionais Estratégicos de cada subprefeitura em 2004 e parte do Plano Diretor Estratégico vigente atualmente, nem 1 km dos 367 km de ciclovias propostos para a cidade saíram do papel neste 6 anos de vigência da lei que estabelece o Plano Diretor.
Calculamos que seriam necessários R$ 184 milhões para realizar este planejamento, se dividirmos isso pelos 8 anos de vigência da lei, bastaria 23 milhões por ano no orçamento para ciclovias e ciclofaixas para ser executado.

- 100 km de ciclovias e ciclofaixas
Apresentado em 2008 pelo Secretário Eduardo Jorge como meta para 2009 e depois integrada à Agenda 2012, o projeto de 100 km de ciclovias foram estendidos de 2009 para serem executados até o fim de 2012, atualmente consta no plano de metas:

22 km de ciclovia em Ermelino Matarazzo - em projeto
7 km de ciclovia na Casa Verde – em obras
13 km de ciclovias no Butantã – em projeto
3 km de ciclovias na Capela do Socorro – entregue
2 km de ciclovias no jabaquara – em projeto
6 km de ciclovias em Parelheiros – em edital
34 km de ciclovias em Santo Amaro – em projeto
22 km em uma Estrada Parque em um local desconhecido – em obras

- 45 km de ciclovias e ciclofaixas
Depois que alguém resolveu sintetizar a pesquisa da OD2007 publicando os bairros que mais realizam viagens de bicicleta na cidade, o governo anunciou no fim de 2009 a criação de 45 km de ciclovias até o fim de 2010.

25,5 km no Jardim Helena 
17 km no Jd Brasil
12 km no Grajaú

Dos 3 anúncios, parece que só a ciclovia do Grajaú está em estudos e planejamento, pois faz parte do mesmo traçado da Rota Márcia Prado, que é lei.

Vereador Chico Macena

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Expresso Turístico Luz - Mogi das Cruzes oferece "vagão-bicicletário" para cicloturistas

22/10/10 - CPTM

Transporte das bikes tem taxa de uso de R$ 3,00 por unidade e oferece descontos para até três acompanhantes

Quem quiser fazer o passeio no Expresso Turístico Luz - Mogi das Cruzes da CPTM no próximo domingo, 24, e ainda conhecer as atrações da cidade de bicicleta já poderá utilizar o vagão-bicicletário. Garanta seu lugar, pois ainda há vagas (clique aqui e confira).

Com capacidade para 45 unidades, o vagão oferece suportes de tubos metálicos no piso, com cintas para fixação das bicicletas durante a viagem com segurança. A iniciativa pioneira une o estímulo ao uso de veículos não poluentes e saudáveis ao cicloturismo, prática que vem crescendo no Brasil.

O transporte das bicicletas tem taxa de uso de R$ 3,00 por unidade e oferece descontos para até três acompanhantes. Vale lembrar que o valor do passeio de trem na CPTM é de R$ 28,00 por pessoa e, na compra de quatro passagens, a segunda, a terceira e a quarta têm 50% de desconto (R$ 14,00).

Segundo a prefeitura local, Mogi das Cruzes está se preparando para receber os cicloturistas com a instalação de paraciclos em alguns dos principais pontos turísticos da região central da cidade e outros a serem implantados. O passeio de bicicleta soma-se aos roteiros complementares rodoviários existentes (pagos separadamente) para o turista: o centro histórico, o orquidário oriental e o Parque das Neblinas.

Futuramente, a ideia é estender o vagão-bicicletário para os demais roteiros do Expresso Turístico, sempre em programas desenvolvidos com as prefeituras locais.

Da CPTM

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Prefeitura inicia construção de 12 km de ciclofaixas em Jacarepaguá

Com investimento de R$ 1,5 milhão, Curicica, Praça Seca e Vila Valqueire serão beneficiados com as vias

21/10/2010

Beth SantosA Prefeitura do Rio iniciou na manhã desta quinta-feira, dia 21, as obras de construção de 12 km de novas ciclofaixas e faixas compartilhadas em Curicica, Praça Seca e Vila Valqueire, na Zona Oeste. Com a construção desses trechos, a região – que abrange Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e as Vargens – passa a ter uma malha contínua que vai interliga-la às demais ciclovias de Jacarepaguá, com um total de 52 km.

A cerimônia de início dessas intervenções aconteceu na Praça Cristino Procópio de Souza, conhecida como Praça Delfos, em Curicica. O subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes, e o subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Tiago Mohamed apresentaram o projeto aos moradores:

Beth Santos- O objetivo principal é tornar a bicicleta um modal de transporte, uma complementação do transporte público. Aqui na região de Jacarepaguá, onde 20% dos moradores já usam muito a bicicleta para fazer seus deslocamentos, nós vamos incentivar mais ainda. Além da integração com outros meios de transporte, a bicicleta ainda vai melhorar a saúde e vai fazer bem para a cidade por causa da redução dos gases de efeito estufa pelo não uso do automóvel - explicou Altamirando.

Cerca de R$ 1,5 milhão será investido neste projeto, que prevê também a requalificação urbanística das áreas, além da instalação de vagas de bicicletários.

- Só nessa obra estamos instalando mais de 60 bicicletários. Na Zona Oeste, mais de mil. Chegaremos a mais de 6 mil bicicletários na cidade do Rio de Janeiro até 2012. Essa será a região com a maior ciclovia do Brasil - disse Altamirando.

O subsecretário de Meio Ambiente também explicou o funcionamento do sistema cicloviário:

- A Transcarioca e a Transolímpica, que serão corredores expressos , vão passar por essa região. O usuário da bicicleta poderá deixá-la nas estações ao longo dos corredores e pegar o ônibus para o Centro, Barra ou qualquer outro lugar.

Beth SantosCerca de 70% da mão-de-obra contratada será formada por moradores da região. O tempo previsto para a conclusão do trabalho é de quatro meses. Hoje, a malha cicloviária da cidade é de 150 km e a previsão é dobrar sua extensão até 2012.

Depois da apresentação do projeto de construção das novas ciclofaixas e faixas compartilhadas de Jacarepaguá, os moradores da região assistiram ao espetáculo teatral “O Meu Ambiente”, em que agentes ambientais orientam crianças e adultos sobre a importância de preservar a natureza.
 
Texto: Anna Beatriz Cunha

Projeto põe ônibus e bicicleta na mesma faixa

21/10/2010 - O Estado de São Paulo - Márcio Pinho, Rodrigo Burgarelli

O projeto de ciclofaixas em Moema, na zona sul de São Paulo, em estudo pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), prevê pistas compartilhadas entre ciclistas e ônibus. O modelo, comum em países europeus, é inédito no Brasil. Se for adotado, uma das pistas de carros terá de ser reservada para o corredor e as outras, estreitadas.

O projeto prevê a criação de uma rede completa de ciclofaixas no bairro, no lugar das vagas de Zona Azul, retiradas pela Prefeitura no início do ano, totalizando cerca de 15 km. Onde não passa ônibus, as ciclofaixas ficariam nas extremidades, obedecendo ao sentido de circulação.

O plano foi feito pela consultoria TC Urbes e pelo Instituto CicloBR, com participação da CET. O traçado definitivo ainda não está definido e dependerá dos estudos de impacto e viabilidade da companhia. Moradores deverão ser consultados.

Segundo os técnicos responsáveis, as pistas compartilhadas entre bicicletas e ônibus vão dar prioridade tanto ao transporte não motorizado quanto ao público. A solução pode ser adotada em vias com fluxo de ônibus, como a Alameda dos Maracatins ou a Avenida dos Eucaliptos, por onde passam algumas linhas de ônibus. Questões como a velocidade dos ônibus e o embarque de passageiros também foram consideradas.

Para diminuir os atritos entre ciclistas e motoristas, estão previstas palestras e treinamento dos condutores de ônibus. As faixas exclusivas deverão ter 4 metros de largura - corredores de ônibus normais são menores, com pistas que variam entre 2,75 metros e 3,30 metros.

A diferença seria retirada das pistas dos carros, que, além de perderem em número, também ficariam mais estreitas. "Esse tamanho permitiria a ultrapassagem entre ônibus e bicicleta sem perigo para o ciclista e sem perda de eficiência para o transporte coletivo", disse o arquiteto Ricardo Corrêa, da TC Urbes.



Divisões. Apesar de as pistas compartilhadas entre bicicletas e ônibus ainda estarem em estudos, já se sabe que a maioria das ruas contempladas pelo projeto deverá ganhar faixas exclusivas para ciclistas do lado direito. Quando houver vagas de estacionamento desse lado da via, a ciclofaixa ficaria entre a calçada e os carros estacionados.

De acordo com o diretor-geral do Instituto CicloBR, André Pasqualini, o bairro de Moema foi escolhido por causa da perda de 3.850 vagas e porque já é rota usada por quem vai ao Parque do Ibirapuera - a ciclofaixa de lazer funciona aos domingos também no bairro.

"Moema poderá ser a vitrine para que o projeto seja replicado em outros bairros. É uma iniciativa inédita no Brasil", afirmou Pasqualini.

Lygia Horta, da Associação de Moradores de Moema, porém, adianta ser contrária ao projeto. "Não sou contra a bicicleta. Mas aqui em Moema não tem tanta bicicleta assim. Aqui o pessoal usa mais carro. E as ruas não têm uma largura tão grande. Não concordo em priorizar bicicleta, sinceramente."

Boa parte dos moradores do bairro ainda se queixa da perda das vagas de Zona Azul.

Pasqualini admite que o projeto poderá sofrer resistência em razão da cultura do automóvel, mas diz acreditar na sua aprovação. "Tentamos recuperar um pouco o espaço dado ao carro e oferecê-lo aos outros meios."

A previsão é que, após os estudos e um aval definitivo da CET, o projeto executivo e a implementação demorem seis meses, segundo autores do projeto.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bicicletários da EMTU

Corredor Metropolitano ABD > BicicletáriosVoltar

Bicicletários
Você vem de bicicleta e vai de ônibus


A EMTU/SP firmou convênio com o Instituto Parada Vital para implantação
do "Use Bike", no mesmo modelo implantado pelo Metrô. O convênio, inicialmente, será para operação nos bicicletários de Santo André, Campinas e São Mateus.
Cinco bicicletários atendem gratuitamente os usuários do transporte metropolitano em terminais gerenciados pela EMTU/SP.
O serviço busca integrar o uso da bicicleta ao transporte urbano, facilitando o acesso dos usuários aos terminais metropolitanos. Além disso, é uma forma de incentivar um meio de transporte não poluente.
Ao todo, são 828 vagas nos bicicletários, que poderão ser utilizados das 6 às 22h nos dias úteis e das 6 às 20h
nos finais de semana e feriados
.

Bicicletário Santo André


A EMTU/SP inaugurou dia 1º de março de 2010 o bicicletário anexo ao Terminal Metropolitano Santo André Oeste e à estação Santo André da CPTM .

O serviço conta com 330 vagas e é administrado pelo Instituto Parada Vital.

Sobre o Instituto Parada Vital
O Instituto Parada Vital é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é propor soluções que preservem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento sustentável em grandes centros urbanos.

Fundada em 2007, um dos principais projetos da entidade é o UseBike Porto Seguro, que consiste no empréstimo de bicicletas em pontos estratégicos da capital, permitindo a devolução em qualquer outro ponto do sistema. O projeto tem apoio do Metrô de São Paulo, da EMTU/SP, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e patrocínio da seguradora Porto Seguro. Em São Paulo, o UseBike já conta com cerca de 15 mil usuários cadastrados. 


Avenida Itambé, 44
Centro - Santo André

Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara)

Terminal Metropolitano Jabaquara
Terminal Metropolitano São Bernardo do Campo







Av. Eng. Armando de Arruda Pereira X
Rua dos Comerciários, s/nº
Vagas: 230
  
Rua Domingo Ballotin, s/nº
Vagas: 68

Corredor Metropolitano Sumaré-Campinas

Terminal Metropolitano Hortolândia
 
Terminal Metropolitano Americana



Av. Santana com Av. Olívio Franceschini
Vagas: 100
  Av. Antônio Lobo, ao lado do Mercado Municipal
Vagas: 100

Ciclovias em Hortolândia
 


Avenida Olívio Franceschini: 3 Km de extensão
Avenida Santana: 2 km de extensão 





Como utilizar 

Para utilizar o bicicletário, é necessário apresentar um documento de identificação com foto, preencher uma ficha de cadastro e levar um dispositivo de segurança (trava ou cadeado). Menores de 12 anos somente poderão usar o bicicletário se estiverem acompanhados por um adulto responsável.

Confira o regulamento completo.

Em caso de dúvida, entre em contato com a nossa Ouvidoria pelo telefone 0800 724 05 55 (de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, inclusive feriados) ou pela internet.


Projetos futuros


Foi realizada licitação para execução das obras de construção do bicicletário no Terminal São Mateus,
a ser inaugurado em 2010.
Já na Região Metropolitana da Baixada Santista, há previsão de ciclovias e bicicletários no Sistema Integrado Metropolitano - SIM.

domingo, 17 de outubro de 2010

Começam obras para construção de ciclovia na Zona Oeste, que devem durar oito meses

23 QUILÔMETROS


Publicada em 17/10/2010 às 13h10m
17/10/2010 - O Globo - Júlia Motta
Prefeito Eduardo Paes participa de inauguração das obras da ciclovia da Zona Oeste - Foto: Divulgação
RIO - Começaram na manhã deste domingo as obras para construção de 23 quilômetros de novas ciclovias na Zona Oeste. O trabalho deve durar oito meses, a um custo de R$ 19 milhões.
- A maior parte das ciclovias hoje no Rio de Janeiro é para lazer, como as da Zona Sul, mas essa é direcionada ao trabalhador. Ela terá uma função vital para valorizar o transporte alternativo - afirmou o prefeito Eduardo Paes, durante inauguração das obras, na Praça Jorge Alberto Basso, próximo à Estação de trem Tancredo Neves, região de Urucânia, em Paciência.
Com a construção desses trechos, a região passa a ter a maior malha de ciclovia contínua da cidade, que vai interligar sete bairros, totalizando 50 quilômetros. Na Zona Oeste, 53% dos moradores usam a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho, e 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço utilizam a bicicleta como opção de integração.
O projeto, que vai beneficiar 1,7 milhão de pessoas, prevê além da nova malha cicloviária um tratamento urbanístico, com a instalação de cerca de 40 postes solares (energia limpa), paisagismo e ampla arborização (plantio de mil espécies da Mata Atlântica), além da recuperação e instalação de novo mobiliário urbano e colocação de mil vagas de bicicletários nas estações de trens e no Terminal Rodoviário de Campo Grande.

Zona Oeste terá novas ciclovias

17/10/2010 - O Dia 
Rio - Neste domingo, o prefeito Eduardo Paes vai até o bairro de Paciência dar início àconstrução de 23 km de novas ciclovias da Zona Oeste. Cerca de 50% da população da região precisam de duas conduções para chegar ao trabalho e utilizam a bicicleta como meio de transporte complementar. A ciclovia vai interligar sete bairros da região. Também serão colocadas 1.000 vagas de bicicletários nas estações de trem e no Terminal Rodoviário de Campo Grande. A obra vai durar oito meses e custará R$ 19 milhões.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Governo contrata projeto para ciclovia ao longo do Rio Tietê em Guarulhos

13/10/2010 -  SP Notícias 
Publicado originalmente no Portal do Governo do Estado de São Paulo

Pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba

O Governo está investindo R$ 1,5 milhão no desenvolvimento do projeto executivo para construção da Via Parque e ciclovia ao longo da margem direita do rio Tietê em Guarulhos. A obra será executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e faz parte da primeira etapa de implantação do Parque Várzeas do Tietê. A nova pista terá 25 mil metros de extensão e estará localizada entre a Barragem da Penha e a divisa dos municípios de Guarulhos e Itaquaquecetuba.

"O Parque Várzeas do Tietê foi concebido com a função de proteger as várzeas do rio e funcionar como um regulador de enchentes", destaca o superintendente do DAEE, Amauri Pastorello. "Ao mesmo tempo, ele será uma gigantesca área de lazer e cultura, com 33 centros de lazer, esportes e cultura. As novas pistas serão semelhantes às já existentes no Parque Ecológico do Tietê e serão implantadas em todo o perímetro do Parque Várzeas do Tietê, permitindo ir de bicicleta de São Paulo à Salesópolis".

O Parque Várzeas do Tietê será o maior parque linear do mundo. Ele terá 75 quilômetros de extensão e 107 quilômetros quadrados de área e será implantado ao longo do Rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê, na Penha, e o Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis. O Governo do Estado deverá investir R$ 1,7 bilhão nas obras, que beneficiarão diretamente mais de três milhões de moradores dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

A primeira etapa do Parque terá 25 quilômetros de extensão e será implantada no trecho entre a barragem da Penha e a divisa com o município de Itaquaquecetuba, contemplando os municípios de São Paulo e Guarulhos. A conclusão dessa etapa está prevista para 2012. O investimento será de R$ 377 milhões, sendo 30% do Estado de São Paulo e 70% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Rio prepara plano para incentivar uso de transporte não motorizado

13/10/2010 - Agência Brasil

O governo do Rio de Janeiro dará nesta quarta-feira o primeiro passo para a elaboração de um plano diretor de transporte não motorizado no estado. Representantes das prefeituras de 27 municípios fluminenses – 15 da região metropolitana e 12 do interior – vão se reunir na sede da Secretaria Estadual de Transportes, para apresentar suas demandas, ideias e projetos para melhorar a mobilidade urbana de pedestres e ciclistas. Os dados coletados servirão para definir os projetos e investimentos do plano diretor, que terá financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

De acordo com a Secretaria de Transportes, o Rio de Janeiro será o primeiro estado do país a ter um plano diretor para o transporte não motorizado. “A meta é aumentar significativamente a utilização da bicicleta em todas as cidades do Rio de Janeiro, seguindo uma tendência mundial e crescente”, afirmou o secretário Sebastião Rodrigues.

O governo fluminense lançou, em 2008, o programa Rio Estado da Bicicleta, que tem como meta a implantação de mil quilômetros de ciclovias em todo território fluminense, além de conscientizar a população quanto ao uso do veículo não motorizado.